sábado, 11 de janeiro de 2014

Reflitai irmãos! * Os inesperados temporais da vida

 Marcos (4: 35-41)


Por João Gomes da Silva

Fomos criados para viver a felicidade plana, mas em certo momento tudo mudou, e em vez disso, passamos a viver as incertezas de uma vida cheia de inquietações num planeta perigosamente ameaçado e ameaçador, com sérios riscos de extinção da vida nele existente.

Entretanto, Deus nalguns momentos se utiliza das forças naturais e das circunstâncias adversas que nos cercam para nos ensinar alguma lição que talvez de outra forma não estejamos aprendendo. Isso na maioria das vezes nem sempre é compreendida por nós.

No texto em referência o Senhor Jesus convida os seus discípulos a empreenderem uma viagem em um pequeno barco a vela e remo, isso já ao anoitecer. Todos ali estavam acostumados com a travessia do mar da Galileia, apesar de ser um tanto extenso, medindo 19 km de comprimento, 13 de largura e com a média de 43 metros de profundidade. Foi ali e nas cidades litorâneas circunvizinhas que Jesus desenvolveu a maior parte de suas atividades de Evangelização.

Esse imenso lago de água doce que Constantemente agitado fortes ventos produze violentas tempestades pressionadas pelas montanhas ao seu redor e pela força de outros ventos vindos do mar mediterrâneo e do mar morto. A junção dessas atividades naturais vezes por outras colocavam os navegantes daquelas águas em apuros, especialmente pela fragilidade do sistema de navegação da época. Foi justamente o que aconteceu naquela noite com o pequeno barco guiado pelos discípulos de Jesus. Estavam a caminho da outra margem conforme Jesus propusera, mas enquanto isso Jesus dormia pois sentia sono e tudo mais que qualquer ser humano pode sentir, exceto o desejo de pecar, porque sua natureza era divina.

A certa hora da noite já em alto mar ocorreu o inesperado! Uma tempestade ameaçadora sacudia violentamente o barco, os discípulos lutavam contra as fortes ondas e Jesus continuava a dormir. Talvez também o sono da confiança, da tranquilidade, da certeza da calmaria, coisas que nós os humanos não conseguimos construir em nossa formação psicológica.

Apavorados, os discípulos decidem lhe despertar do sono com certo tom de voz indagativo dizendo: “Não te dá conta que estamos a perecer?” Jesus calmamente se levanta e com autoridade ordena que o mar se acalme e o vento se cale, e logo tudo vira bonança. Os discípulos bem poderiam ter feito isso, mas ainda não tinha fé suficiente, eram aprendizes do mestre. Após tudo resolvido o silencio é quebrado com a seguinte pergunta: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”

Vejam o que Jesus quis ensinar:

Primeiro - É sempre bom que as nossas viagens e projetos tenham o convite de Jesus. Ele disse: “ - atravessemos para a outra margem”;

Segundo - Não há temporal que resista a voz poderosa do Senhor. “ - Acalma-te mar, silencia-te ó vento”;

Terceiro - Andar com Jesus no nosso barquinho é ter a certeza de que mesmo em meio aos temporais teremos uma viagem segura e um final feliz.

João Gomes da Silva é escritor e teólogo, Pastor Presidente da igreja Betesda de Gurupi. E-mail: revjoaogomes@gmail.com


ESTE DEVERIA SER O ESTILO DA MÚSICA DOS CRENTES, MAIS AGORA ELES PREFEREM A MÚSICA GOSPEL...FAZER  O QUE YESHUA/vulgo Jesus...TEM GOSTO PRA TUDO!

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