CURIOSIDADES

 Ciclo solar 24 surpreende: É o mais fraco em 100 anos…

O Ciclo Solar 24 surpreende e é o mais fraco nos últimos 100 anos

Os cientistas estão lutando para compreender e explicar o comportamento recente e bizarro do sol. É um golpe de sorte, ou um sinal de uma tendência mais profunda nos anos à frente?

O Sol está agindo de forma muito estranha. Ele normalmente se apresenta em um desfile de elevada atividade magnética a cada 11 anos ( os ciclos solares) para os observadores de Auroras boreais e observadores do sol, mas desta vez o sol esta “dormindo” demais…

O Ciclo Solar 24 surpreende e é o mais fraco nos últimos 100 anos. O Sol está atualmente no pico do ciclo 24, o ciclo mais fraco apresentado em 100 anos.

Quando finalmente acordou, deu o seu pior desempenho em 100 anos. O que é ainda mais estranho é que os cientistas, que normalmente não são tímidos sobre efetuar hipóteses sobre o assunto, estão confusos em fazer uma análise e em dar uma boa explicação.

Três cientistas, David Hathaway (da NASA / Marshall Space Flight Center), Giuliana De Toma (High Altitude Obsevatory) e Matthew Penn (National Solar Observatory) apresentaram possíveis explicações na reunião da Divisão de Física Solar da American Astronomical Society deste mês, mas os seus resultados provocaram um intenso debate ao invés de um consenso científico.


  Um ciclo solar (ciclo 24) muito fraco e estranho

O sol quando esta bem comportado vira seu pólos magnéticos norte e sul a cada 11 anos. Um novo ciclo começa quando o campo magnético solar é fraco e dipolar, basicamente como um ímã de barra gigante. Mas a rotação do Sol é mais rápida no equador do que nos pólos, e essa diferença de rotação polar e equatorial logo estende as linhas de campo, como elásticos dilatadas ao redor da superfície solar.

Uma frenética atividade se segue, com emaranhados magnéticos produzindo manchas solares (os sunspots), proeminências, e às vezes erupções e explosões de plasma (Flares).Toda essa atividade acaba quando as linhas do campo magnético solar finalmente se encaixam em configurações mais simples, restabelecendo o campo bipolar assim iniciando o próximo ciclo.

 O sol tem feito tudo isso, seguindo o roteiro, apenas que em muito menor grau. “Não só este é o menor ciclo que observamos desde que estamos na era espacial, mas é o menor ciclo em 100 anos“, diz Hathaway, que participa do Painel de previsão do Ciclo Solar 24 desde o ano de 2007.

Os cientistas do painel ficaram divididos sobre se o próximo ciclo de atividade solar seria forte ou fraco, mas sua estimativa mais conservadora antecipava para cerca de 90 manchas solares como um valor máximo do próximo pico para agosto de 2012. Em vez disso, o pico de número de manchas solares parece ser inferior a 70, e o momento do pico máximo chegou muito mais tarde do que o esperado. O Ciclo Solar 24 deveria ter atingido o pico em 2012, 11 anos após o seu último mínimo solar em 2001, mas o sol resolveu “dormir” por um ano inteiro, acordando mais tarde somente agora em 2013.



Acima: O Sol gira mais rápido no equador, que cria e estende as linhas do campo magnético ao redor da superfície solar. © Addison Wesley

E o seu despertar tem sido assimétrico: o pólo norte obedeceu o ciclo desde 2006, com o pólo sul ficando atrasado. “Não é raro ver os hemisférios sairem de fase. . . Geralmente isso [a assimetria] dura um ano ou mais e, em seguida, se sincronizam ambos os hemisférios”, explicou a cientista De Toma. “Nós não sabemos por que isso (esta anomalia) esta durando por tanto tempo.”

Explicando o inexplicável

 É possível que, por mais fraco e estranho que seja, as anomalias do ciclo 24 ainda façam parte da variação normal do Sol, mesmo que seja o mais fraco dos ciclos registrados até agora. De fato, tanto Hathaway como De Toma dizem que o ciclo de 11 anos pode fazer parte de um ciclo maior. Os registros históricos mostram ciclos fracos na virada dos séculos 19 e 20, por isso pode ser que o ciclo solar possa diminuir a cada 100 anos ou mais no que é conhecido como o Ciclo Gleissberg. Não é fácil estabelecer a existência de um ciclo que se produz em uma tão longa escala de tempo, e mesmo Hathaway admitiu: “Certamente nós não entendemos como ele funciona.”

 Doug Biesecker (do NOAA), presidente do Painel de previsão do Ciclo Solar 24 mais recente, diz: “Eu permaneço cético. . . [Mesmo] se você acreditar que há um ciclo de 100 anos, então isso ainda não nos diz por quê e como ele é. Só que ele existe“. Matthew Penn ofereceu outra opção mais catastrófica: o ciclo das manchas solares poderia morrer completamente.

Sua equipe usa os espectros das manchas solares para medir seus campos magnéticos e os seus dados mostram uma tendência clara: A intensidade do campo magnético das manchas solares está diminuindo “Se esta tendência continuar, haverá quase nenhuma mancha solar (sunspots) no ciclo 25 que se inicia em breve, e assim poderia estar acontecendo outro Mínimo de Maunder“, Penn declarou.

O primeiro período do Mínimo de Maunder ocorreu durante a segunda metade do século 17. Quase nenhuma mancha no Sol aconteceu durante este período, que “coincidiu” com a Pequena Idade do Gelo na Europa. Mas Penn reconhece que as medidas dos campos magnéticos de outros estudos nem sempre perceberam a mesma tendência que ele vê na atualidade.


 Acima: O Mínimo de Maunder coincidiu com o meio – e a parte mais fria – da Pequena Era Glacial no hemisfério norte, durante a qual a Europa e América do Norte estiveram sujeitas a invernos muito mais rigorosos que o normal. Uma conexão de causa-e-efeito entre baixa atividade de manchas solares e inversos rigorosos foi estabelecida usando dados da sonda Solar Radiation and Climate Experiment da NASA.

Algumas observações mostram que a força do campo magnético das manchas solares “varia com o ciclo solar, e outros cientistas (inclusive De Toma) mostram que os  campos magnéticos das manchas solares não estão mudando com o tempo. De Toma ainda foi capaz de reproduzir os resultados de Penn, excluindo as pequenas manchas solares, o que sugere que a tendência de Penn pode resultar da forma como sua equipe seleciona e mede as manchas solares.

Outra palavra de cautela vem de Hathaway, que observa que o Minimum de Maunder poderia ter sido um evento catastrófico único em vez de uma tendência gradual. “Muitos dos meus colegas estão debruçados sobre os registros históricos estudando para descobrir. . . o que pode provocar o  Minimum de Maunder a acontecer”, diz ele.”Observações sugerem de que o ciclo de atividade solar antes do Mínimo de Maunder não foi particularmente calmo e pequeno.”

Independentemente do que está causando o comportamento estranho do Sol, Hathaway e Penn, que estão ambos no estudo de previsão da atividade solar, antecipam que o ciclo solar 25, que deverá atingir o seu pico máximo em 2024, e deverá ser mais fraco ainda. A previsão de Penn é baseada no campo magnético se enfraquecendo que ele vê dentro das manchas solares, os sunspots; Hathaway por outro lado tem como base medições do campo polar do Sol e do fluxo meridional, o fluxo magnético do equador do Sol para os pólos.


Um monstruoso FLARE é ejetado da superfície do sol.

Um fluxo mais forte ajudaria a fortalecer os campos fracos, mas os fluxos meridionais estiveram completamente ausentes no ciclo solar 24 até o momento. Podemos ter uma longa espera pela frente para ver se e quando o Sol se recuperará e voltará a sua “atividade normal”.

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Posted By Monica Young – D. Hathaway / NASA / MSFC

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as (Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch)


Os Rastros Químicos — Evidências Claras de uma Conspiração



Um Boeing 707 com três pessoas a bordo caiu na Base Aeronaval de Point Mugu, na Califórnia, EUA, em 18 de maio de 2011. A aeronave, um avião-tanque não-comercial, patinou na pista durante a decolagem e se incendiou. (Veja a foto acima).

Observe o símbolo na cauda do avião. Esse logotipo, que não é usado por nenhuma companhia aérea conhecida, é a última letra do alfabeto grego e simboliza "O Fim", ou a fase final. (Lembre-se que o próprio Cristo é descrito no livro de Apocalipse como "o Alfa e o Ômega": "Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro." [Apocalipse 22:13].

Observe também a enorme quantidade de um líquido prateado que vazou do avião. Como caiu na decolagem, o avião estava totalmente carregado com essa estranha carga, que a tripulação iria alastrar nos céus sobre áreas habitadas. Esse é o infame material de rastro químico que uma agência desconhecida está dispersando na atmosfera de toda a América do Norte, na Europa e, aparentemente, também em outras regiões do mundo.

Nenhuma explicação oficial já foi dada a respeito dessa extensa aspersão aérea e nenhum governo até aqui já reconheceu que o espaço aéreo está sendo usado dessa maneira. (Escrevi para o Ministério dos Transportes da Irlanda sobre isto em 5 de fevereiro de 2011, mas não recebi resposta alguma.)

Estranhamente, poucas pessoas parecem ter observado esse fenômeno em particular, embora ele esteja ocorrendo de forma semanal e, algumas vezes, até mais frequente, já há vários anos.

Aqui está um padrão bem típico desses rastros químicos:


A maioria das pessoas parece assumir que as linhas brancas no céus sejam os rastros de condensação criados por um grande avião. Mas, os aviões comerciais não cruzam o céu dessa maneira. Eles também não dão a volta, como alguns dos aviões de rastro químico fazem, e repetem o mesmo sobrevoo uma ou duas vezes (exceto, talvez nas imediações de um aeroporto). Observe também que esses rastros não se dispersam naturalmente, como o vapor de água deixado por um avião normal, mas se mantêm por um período prolongado de tempo e se expandem lentamente pelo céu, criando uma névoa branca que se propaga por todas as direções.

Fotografei um desses aviões diretamente sobre minha casa, nas proximidades de Dublin, em 8 de março de 2011. A foto seguinte mostra o avião em um nível de ampliação de dez vezes:


Como você pode ver, os rastros se originam da traseira do avião e não dos motores, que são montados sob as asas.

O que esse aerossol contém? Nas áreas onde a aspersão é intensa, uma fina camada de resíduo se acumula sobre os carros estacionados nas ruas. Isto permitiu que alguns cidadãos preocupados coletassem amostras muito pequenas e as enviassem para análise científica. A partir da enorme quantidade de informações existentes na Internet a respeito dos rastros químicos — não há dúvida que uma parte é especulativa — o aerossol parece conter principalmente alumínio, bário e estrôncio, embora a presença de outras substâncias também tenha sido detectada, algumas das quais parecem ser de origem biológica.

Por Que Aumentar o Estresse Sobre o Meio Ambiente?

Por que alguém faria isto? Várias razões já foram sugeridas, muitas das quais são consistentes com a conhecida promoção do estresse sobre o meio ambiente por parte da Elite Global. Acredita-se que uma crise ambiental mundial requererá uma solução administrada globalmente. Isto, por sua vez, requererá a criação de uma agência supranacional, talvez até um governo mundial, com poderes excepcionais de intervenção e de imposição da lei.

Possíveis Efeitos da Aspersão dos Rastros Químicos

Aqui estão alguns dos modos em que a aspersão na forma de aerossol na atmosfera poderia ser usada para aumentar o estresse ambiental:

Aumentar o aquecimento global, criando um verdadeiro efeito estufa (diferente do falso efeito que é promovido pela brigada da Mudança Climática).

Alterar a acidez do solo e, assim, inibir o crescimento da vida vegetal, incluindo dos alimentos para consumo humano.

Poluir o ar para contaminar o corpo humano com patogênios de média severidade, porém persistentes. Se o material no rastro químico puder se acumular sobre o tecido humano, então esse fator de estresse será muito sério.

Lançar na atmosfera partículas metálicas e de outros tipos, que aumentem o efeito da tecnologia das microondas e de outras tecnologias relacionadas. Isto seria vantajoso, por exemplo, onde um dispositivo de modificação do clima esteja sendo utilizado.

Inibir a fotossíntese ou reduzir a eficácia das bactérias do solo.

A Agenda Globalista

Se você acredita que o planeta está operando da forma normal, então terá um severo despertar nos próximos anos. Existem fortes evidências que os globalistas — a elite extremamente rica que controla todas as principais economias — está fazendo um grande esforço para introduzir o governo mundial único, que ela controlará. Criando diversos e sérios problemas sociais, econômicos e ambientais, a elite pretende destruir a independência das nações soberanas. As crises planejadas incluem:

Um colapso financeiro global
Uma enorme escalada da guerra no Oriente Médio

Escassez do petróleo
Escassez de alimentos, causada por eventos climáticos extremos
Aumento na ocorrência de terremotos e das atividades vulcânicas
Aumento nas doenças criadas pela engenharia genética.
As pessoas que estão por trás disto são exatamente as mesmas que financiaram a ascensão do Nazismo na Alemanha, a introdução do Comunismo na Rússia e na China, a Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial e diversas outras guerras sem sentido em lugares como Vietnã, Coreia, Moçambique, Sudão, etc.

Controle por Psicopatas

Estima-se que entre 3% a 5% da população em geral seja constituída por psicopatas. Esses indivíduos ascendem às posições de liderança porque são profundamente insensíveis e têm corações de pedra. Estamos vivendo em um tempo em que os psicopatas ascenderam à liderança política, econômica e social em virtualmente todos os países desenvolvidos. Portanto, é natural que eles cooperem entre si, pelo menos por um tempo, em âmbito internacional, de modo a aumentar ainda mais seus poderes e influências. Se você tem dificuldade em acreditar que existe uma grande conspiração internacional, então pelo menos considere a possibilidade que os psicopatas mais influentes do mundo estejam trabalhando em conjunto para atingirem um objetivo comum. Se eles realmente estão, então a gigantesca perda de vidas que o plano globalista envolve será muito mais fácil de compreender.

Autor: Jeremy James, artigo em http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 20/5/2012
Transferido para a área pública em 2/5/2014
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/rastros.asp





CERRADO UFO: Enigmas da Serra do Roncador

 A Serra do Roncador está em uma área de relevo íngreme e acidentado, em meio a floresta amazônica, no estado do Mato Grosso, se estendendo desde o município de Barra do Garça até a Serra do Cachimbo, no Pará. Devido ao encontro de fortes ventos da região com os imensos paredões, originando um som assustador de um ronco ininterrupto, o local recebeu este nome.

Alguns dos mistérios que envolvem a Serra do Roncador são os Portais do Roncador, que ninguém sabe onde fica e pra onde leva; a Caverna dos Pezinhos, uma caverna com várias marcas de pagadas que ninguém sabe se são de humanos ou animais e muitas dessas pegadas possuem 6 dedos e ficam nas paredes e no teto; e a Lagoa Encantada que se encontra em território indígena e possui uma profundidade indeterminada sem nenhuma forma de vida nela. Por medo, os índios não entram na lagoa, e na caverna somente o cacique é autorizado a entrar, pois dizem que ela é habitada por seres. A entrada da lagoa é guardada pelos índios. [Fonte]




Brasil – 516 Anos de Mistérios  


Milhares de anos antes de Colombo e Cabral colocarem seus pés no chamado Novo Mundo, povos de várias partes do mundo antigo já haviam se estabelecido no continente. Os sinais dessa presença são perceptíveis em inúmeros pontos do Brasil e outros países das américas, em inscrições na rocha ou nos restos das cidades que haviam construído.

Essa teoria é aceita por muitos arqueólogos, antropólogos, paleontólogos, filólogos e pesquisadores autônomos que se dedicaram a descobrir e interpretar esses sinais, elaborando uma história que não é contada nas escolas e muito menos tida como oficial.

Outra linha de estudos levanta uma nova proposta: que os sinais encontrados no Brasil e outros pontos das Américas não foram deixados por civilizações que vieram da África, Europa ou Oriente Médio, mas sim, de povos que se desenvolveram por aqui mesmo e, por alguma razão, desapareceram. As idéias mais radicais, ou apenas mais ousadas, afirmam que o território brasileiro poderia ser o berço de algumas das grandes civilizações do planeta, ou que na América Central estaria a verdadeira Atlântida.

Ondas de colonos teriam se espalhado pelo planeta a partir da América e, apesar de terem florescido em outras regiões, não tiveram o mesmo sucesso aqui. Levanta-se também a possibilidade de que o mundo antigo era um tanto diferente do que imagina a maioria dos historiadores, e que a comunicação entre os povos era bem difundida, com as mais diferentes culturas interagindo e negociando, uma influenciando a outra.

Um dos raciocínios lógicos que levou pesquisadores a pensarem no Brasil como o centro de desenvolvimento de uma sociedade refere-se à idade geológica do nosso terreno, em alguns pontos (o grande planalto central que vai desde a serra gaúcha até Palmas, em Tocantins) superior a 650 milhões de anos, com rochas que chegam a atingir 2,5 bilhões de anos. Segundo os cientistas calculam, o planalto central brasileiro já havia se elevado acima do nível do mar, enquanto a maior parte das terras do planeta ainda estava submersa ou formando pequenas ilhas (como é o caso da Europa, muitíssimo mais recente).

É verdade que um número crescente de historiadores rejeita por completo a versão portuguesa e espanhola da descoberta, ou do achamento, apresentando evidências de que tanto Cristóvão Colombo quanto Pedro Álvares Cabral sabiam muito bem para onde se dirigiam e o que poderiam encontrar do outro lado do oceano. Cartas náuticas (ainda remanescentes de Atlântida via Biblioteca de Alexandria) que, na época, já eram conhecidas há séculos — segundo alguns, há milênios-, indicavam o caminho da mina, literalmente.

Tratava-se das cartas de um almirante turco, Piri Reis, célebre capitão da marinha turca, que nos deixou um extraordinário livro de memórias intitulado Bahrye, onde relata como ele próprio preparou estes mapas.

Os Colonizadores

Por volta de 1844, o naturalista e arqueólogo dinamarquês Peter Wilhelm Lund descobriu ossadas humanas e de animais em Lagoa Santa, Minas Gerais, cuja idade atribuída é de 20 a 40 mil anos, dependendo dos especialistas que se manifestem a respeito. Alguns estudiosos entendem que esses homens eram os Laguidas, os mesmos cujas ossadas também foram encontradas em Tiahuanaco, Peru, o que confirmaria a antigüidade da civilização sulamericana e, em especial, da brasileira. Da mesma forma, essa datação levou alguns cientistas a recusar a tradicional suposição de que as Américas foram colonizadas a partir do estreito de Behring.

Seguindo nessa linha, vários pesquisadores entendem que os sinais de qualquer provável cultura autóctone só podem ser encontrados em lendas, artefatos e inscrições existentes no território brasileiro, e são mais numerosos do que se imagina. Esses mesmos sinais, gravados nas rochas, também são mostrados como prova da presença de fenícios, sumérios e egípcios por aqui.

Estudando vestígios encontrados na região amazônica e em outros pontos da América do Sul, o historiador paraguaio Marcelino Machuca Martinez entendeu que navegadores fenícios teriam vindo para a foz do rio Amazonas, onde fundaram um reino ao qual ele (Martinez) deu o nome de Mairubi. Segundo Martinez, informações a esse respeito podem ser encontradas em textos do historiador Selênio, dirigidos ao rei da Frigia, em 1329 a.C., nos quais ele informava ao monarca sobre o estabelecimento da colônia em terras distantes.

Por volta de 1100 a.C. os colonizadores teriam partido em dois grupos de exploração: um seguindo pela costa do Brasil até a região do Rio da Prata, e o outro, penetrando na Amazônia até atingir os Andes e o lago Titicaca, onde deram origem à civilização de Tiahuanaco. Os sinais que Martinez viu são os mesmos estudados por Peregrino Vidal ou Bernardo da Silva Ramos, e podem ser vistos em locais como a Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, em Itapeva, Itaquatiá, Arruoca, Lapa Vermelha, Sete Cidades, Pouso Alto, Monte Alegre e muitos outros lugares.

Estudos Antigos

Não é de hoje que se acredita que as Américas tenham sido colonizadas a partir do Oriente Médio. Em 1571, o pesquisador espanhol Arius Montanus, ou Arias Montano, publicou um mapa-múndi onde era levantada a proposta de que o povo de Jectão, descendente de Noé, ( Gênesis, cap 10, vers. 29) teria sido guiado para cá por um homem chamado Ophir, que chegou até o Peru e fundou um reino com seu nome. Outro grupo, liderado por Jobal, teria permanecido no Brasil. Alguns estudiosos desenvolveram teses semelhantes, como Manassés ben Israel, Lorde Kingsborough e Gregório Garcia, este último em 1607.

Já o historiador Onffroy de Thoron afirmava que o reino de Ophir existiu, mas no alto Amazonas, de onde embarcações fenícias partiam levando madeira e metais preciosos para o rei Salomão, que havia feito um pacto com o rei fenício Hiram, de Tiro (cerca de 970–936 a.C.) para a construção do Templo de Jerusalém. Os fenícios eram os grandes navegadores da época e já tinham um contato anterior com o rei Davi. O Livro de Mórmon, a bíblia da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também cita a colonização das Américas por tribos de Jerusalém, a mais antiga tendo chegado na época em que “o Senhor confundiu as línguas na Torre de Babel”, o que recuaria o descobrimento da América em mais de mil anos.

Diz-se que essa torre foi reconstruída por Nabucodonosor II entre 604 e 562 a.C., mas C.W. Ceram — autor de “Deuses, Túmulos e Sábios” — afirmou não ter dúvidas de que na época de Hamurabi (1955–1913 a.C.) a torre d Babel original já havia desaparecido. Na segunda viagem, por volta de 600 a.C., teriam se estabelecido no Peru e construído a civilização conhecida hoje como Chavín de Huánta. A história e a arqueologia oficialmente não reconhecem a validade dessas especulações, e nem dos estudos do filólogo Peregrino Vidal, que dedicou grande parte de sua vida ao tema.

Ele acreditava que o nome original do Brasil seria Be-ra-zil, significando o domínio dos cantores escuros, e que duas levas de colonos chegaram aqui, a segunda de tribos hamitas. As lendas vão ainda mais longe ao se referirem a Tupi e Guarani como dois irmãos que vieram de uma região distante para povoar o Brasil (a lenda é correta mas a origem dos irmãos seria Atlântida, ao norte). Hoje em dia, antropólogos e historiadores confirmam a existência da lenda e também o fato de que, na época em que os portugueses chegaram ao Brasil, os grupos tupi e guarani já se encontravam há anos em fase de migração para o nordeste. Segundo suas lendas, eles estavam retornando ao local de onde tinham vindo, uma terra mítica além do oceano.

Fenícios e Hebreus no Brasil há mais de 3 mil anos?

Ludwig Schwennhagen, outro pesquisador que passou muito tempo investigando os sinais encontrados no norte e nordeste do Brasil, acreditava que os fenícios tinham chegado à América por volta de 1100 a.C., estabelecendo-se e realizando uma série de expedições exploratórias ao interior. Além disso, nas constantes viagens que faziam pelo oceano, traziam pessoas de outras nacionalidades, como os etruscos, que teriam criado a riquíssima cerâmica marajoara.

Schwennhagen também viu nos nomes de algumas localidades brasileiras uma origem lingüística distante, especialmente fenícia. Assim seria com a cidade de Tutóia, no litoral do Maranhão, tida como a mais antiga da região cujo nome original o pesquisador entende que seria Tur-Tróia.

Os fenícios apoiaram os troianos na guerra contra os gregos e, após a derrota, teriam ajudado levando milhares de sobreviventes para suas colônias, algumas das quais receberam o nome da cidade original. O nome Tur seria referente à metrópole dos fenícios. Também na Argentina, na região de Santiago del Estero, foram realizadas escavações que revelaram vasos e pratos considerados iguais aos encontrados em Tróia, conforme os arqueólogos Emilio e Duncan Wagner publicaram no livro La Civilización Chaco-Santiagueña, em 1935.

Além dos troianos, os fenícios também teriam trazido as amazonas, originalmente residentes na África. Os egípcios teriam sido trazidos por volta de 940 a.C.. As lendas dizem que as amazonas eram as responsáveis pela fabricação dos muiraquitãs, pedras talhadas com figuras variadas e utilizadas como amuletos, encontradas na região amazônica. J. Barbosa Rodrigues, estudioso dos muiraquitãs, via nos amuletos a prova de um relacionamento entre a Ásia e a América num período anterior à chegada dos conquistadores, uma vez que essa técnica de entalhe não era conhecida na região.

Schwennhagen desenvolveu uma linha de pensamento complexa, mas que chamou a atenção de muitos estudiosos. Segundo ele, a Atlântida original seria a região das Antilhas, onde, em meados do século XX, descobriram-se as ruínas submersas de Bimini — local conhecido na época pelo nome de Caraiba, significando terra dos caras ou caris, o povo que estaria ligado aos cários do Mediterrâneo. Saindo das Antilhas, eles se estabeleceram na Venezuela e eram as sete tribos da nação tupi. Schwennhagen propôs que a língua tupi seria um ramo do sumério e que existiriam provas disso nos textos do rei Urgana, gravados em placas de barro e guardados no Museu Britânico.

No entanto, a base histórica para a ligação com os cários não é facilmente sustentada. O domínio dos fenícios no Brasil teria se estendido até cerca de 146 ou 147 a.C., quando os romanos destruíram Cartago durante as guerras púnicas, a poderosa colônia fenícia, e interromperam o contato marítimo. Segundo Schwennhagen, nessa época iniciou-se o êxodo de fenícios e egípcios no Brasil em direção ao norte e oeste, chegando ao Peru, Bolívia e México.

Milhares de Inscrições em rochas

O arqueólogo Bernardo de Azevedo da Silva Ramos trabalhou durante 30 anos na identificação e catalogação de sinais e inscrições do Brasil, coletando cerca de 1500 que foram reunidos no livro Inscrições e Tradições da América Pré-Histórica, publicado pela Imprensa Oficial do Rio de Janeiro. Essa obra foi examinada pela Comissão de Arqueologia, em 1919, que chegou à conclusão de que os desenhos correspondiam a caracteres fenícios, gregos, hebraicos e árabes.


 Acima: A PEDRA DO INGÁ, no Brasil e suas misteriosas inscrições. A Pedra de Ingá, ou Itacoatiara, é formada por blocos de gnaisse divididos em três painéis, tendo o bloco principal dimensão de 24 metros de comprimento por 3,8 m de altura.

Uma das gravações mais famosas do país está na Pedra do Ingá, na Paraíba. A rocha, que tem 20 metros de comprimento, foi descoberta em 1598 e estudada pelo cientista Elias Eckerman, em 1641, a mando de Maurício de Nassau (Um judeu holandês interessado na história de seu povo semita). Em 1874 o historiador Vernhagen também estudou as inscrições e, mais recentemente, o professor José Anthero Pereira Jr.. Alguns pesquisadores dizem que não foi possível decifrá-las — entre as inscrições existe uma representação da Constelação de ÓRION.

Há muitos sulcos e pontos capsulares seqüenciados, ordenados, que lembram constelações, embarcações, serpentes, fetos e variados animais e simbologia ainda desconhecida em seu significado, todas parecendo o modo que os indígenas ou os visitantes de outras latitudes (ou de outros planetas) tinham para anunciar idéias ou registrar fatos e lendas, que apresenta um grande potencial turístico e cultural, entretanto explorado de maneira extremamente irregular.

Outras inscrições foram pesquisadas por Marcel Homet, na Pedra Pintada, em Roraima. No local, próximo à divisa com a Venezuela, os desenhos espalham-se por uma área de 600 metros quadrados, muitas vezes apresentando perfis, como era costume na arte egípcia.

Homet dizia que os indígenas encontrados pelos portugueses no Brasil seriam incapazes de fazer tais representações de cavalos, carros, rodas e alfabetos desconhecidos.Inscrições semelhantes surgem na pedra de Itamaracá, no Xingu, analisadas por Ladislao Neto.

A rocha somente é visível em época de seca, o mesmo ocorrendo no Rio Negro, quando a escassez de água descobre grutas em cujos tetos estão figuras de animais, homens, círculos e outros sinais que, segundo Ladislao Neto, lembram os alfabetos semíticos. Existem desenhos também em Itacoatiara, no rio Amazonas, estudados por Silva Ramos e, posteriormente, por Roldão Pires Brandão, para quem tratava-se de escrita fenícia relacionada a uma civilização extinta há 3 mil anos.

Cidades Perdidas

As inscrições misteriosas estendem-se por todo o território brasileiro, mas em nenhum lugar são tão visíveis quanto na Pedra da Gávea, um dos cartões postais do Rio de Janeiro. Ali podem ser encontrados sinais que alguns pesquisadores consideram como inscrições fenícias, enquanto outros se recusam a aceitá-los como algo feito por mãos humanas. A própria pedra apresenta a forma de um rosto imenso esculpido, interpretação também recusada por muitos estudiosos, que vêem nela um fenômeno natural de erosão, como o atribuído a Sete Cidades, no Piauí.

Possíveis vestígios de uma cidade pré-descobrimento podem ser encontrados em Paraúna, cerca de 160 quilômetros de Goiânia, onde existem muralhas feitas de pedras com formato hexagonal. As explicações são as mais variadas, e existem mais histórias do que estudos científicos sobre o local, mas tudo indica que se trata efetivamente de algo construído por uma civilização bem antiga.

Também em Monte Alto, na Bahia, no local conhecido como Riacho das Pontas, foram encontradas o que podem ser ruínas de uma cidade desaparecida. O arqueólogo Angyone Costa, que estudou o local, disse existir ali um alinhamento de pedras com cerca de um metro e meio de altura, colocadas eqüidistantes numa extensão de um quilômetro, além de outras ruínas. Não se sabe se essa descoberta está ligada a uma outra, ainda mais sensacional, relatada por exploradores em 1753, na Serra do Sincorá, e dada a público em 1838, quando um funcionário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro encontrou um relato da viagem e da descoberta na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

Os sinais da existência de civilizações desenvolvidas no Brasil são inúmeros e dão pano para muitas mangas. Mas chama a atenção que os estudos a respeito parecem não avançar, mantendo uma desnecessária aura de mistério em torno das inscrições, objetos e ruínas.

Independente de serem culturas de outras partes do mundo trazidas para cá, ou de civilizações que aqui se desenvolveram, parece cada vez mais claro que a história do Brasil precisa ser reavaliada. Especialmente aquelas anteriores à chegada dos europeus que, segundo um grande número de pesquisadores acredita, nada descobriram. Apenas tomaram posse de um território há muito conhecido pelo mundo (muito) antigo.


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