Conceitos
Iniciais
|
Ovelhas Perdidas das 10 tribos de Israel |
Alguns
pontos e conceitos devem ser lembrados para ser compreendida a Completa
Restauração de Israel; são conceitos simples, mas se esquecidos levam a um não
entendimento da restauração de Israel.
Divisão
do Reino:
Aproximadamente
no ano de 921 AEC, ocorre a divisão do Reino de Israel. As 10 Tribos do Norte
se separam da Casa de David. São então criadas duas casas, a de Judah e Israel.
Casa
de Judah:
Reino
de Judah, posicionado ao sul. É formado pela tribo de Judah, Benjamin, e parte
de Levy. Tem sua capital como Jerusalém. São conhecidos como judeus.
Casa
de Israel:
Reino
de Israel, também conhecido como Casa de Efrayim, Casa de Yossef ou ainda
algumas vezes chamado Israel. É formado pelas outras dez tribos do norte, tendo
como capital Samaria.
Após
a destruição do Reino de Israel (Casa de Efrayim) como é relatado por Yossef
Ben Matitiyahu ha-Cohen (Flavio Josefo) pelo Império Assírio foram levados a
Galut (Dispersão).
Apos
esta dispersão são chamados de “goyim”, como pode ser visto no Talmud, tratado
Yevamot 17a. Hoje estão entre todas as nações, como já era mostrado pelas
profecias de Yermiahu (Jeremias), Yeshayahu (Isaias), e outros.
Passagens
que demonstram que Efrayim é as 10 Tribos: Shofetim (Juizes) 10:9, Oshea
(Oséias) 7:8, Yeshayahu (Isaias) 11:13
Judeu:
Pertencente
a Casa de Judah, seja a tribo de Judah, Benjamim ou Levy; é um israelita.
Todo
judeu é israelita, mas nem todo israelita é judeu.
Efraimita:
Pertencente
a Casa de Efrayim, a uma das outras dez tribos; é um israelita.
Todo
efraimita é israelita, mas nem todo israelita é efraimita.
Israelita:
Cidadão
pertencente ao povo de Israel, seja por descendência (judeu ou efraimita) ou
por opção. Tanto um como outro são igualmente tratados.
Para
ambos há uma só Torah como é mostrado em Bamidbar (Num) 9:14
Plenitude
das Nações:
Benção
dita por Ya'akov Avinu a Efrayim em Bereshit (Gen) 48:19, que demonstra que
Melo HaGoyim, a Plenitude das Nações, Plenitude dos Gentios ou Multidão de
Nações será alcançado através da descendência de Efrayim.
Sha’ul
(Paulo) ao se referir ao “gentios” (Efrayim), usou esta expressão, Melo
HaGoyim. Por mais que foram traduzidas de formas diferentes, no hebraico a
expressão é a mesma.
Passagens
que demonstram que Efrayim esta entre as nações
Yeshayahu
(Isaias) 11:11-12, 27:13;
Obadyah
(Obadias) 1:20;
Oshea
(Oseias) 7:8;
Yechezekel
(Ezequiel) 36:19-24.
Relatos
históricos sobre a presença de Efrayim entre as nações:
América
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Índios Americanos |
Aarão
Levy de Montesinos (1642): Viajante espanhol, de origem marrana.
Em
suas viagens a América do Sul, encontrou tribos que conheciam o Shemah, e ainda
preservavam algumas praticas bíblicas. Segundo o que ouvira dos indígenas,
seriam das tribos de Reuven e Levy.
Ele
fez esta afirmação sob juramento para um tribunal judaico em Amsterdã, perante
o principal rabino, Menashe Ben Yisrael.
Nicholas
Delttsu (1587): Jesuíta enviado a América do Sul, a fim de converter os índios.
Na
região da Argentina ele encontrou tribos relacionadas aos Incas que preservavam
alguns nomes hebraicos como Moshe, David, Avraham.
Nesta
mesma região fora encontrada uma Menorah e algumas pedras redondas, nas quais
em uma havia escrito a seguinte palavra “Pascha”, ou seja, Pessach em aramaico.
Segundo
pesquisadores, tais objetos ali já estavam a centenas de anos, muito antes dos
espanhóis chegarem.
Ou
seja, a possibilidade de pertencem a algum marrano é descartada.
Thomas
Thorowgood: Autor do documentário “Jewish in America”, Londres - 1650.
Diego
Duran(1588): Os Astecas: História Dos Índios da Nova Espanha.
Gregório
Garcia (1729): Origem dos Índios do Novo Mundo.
|
Índio Asteca México |
James
Adair (1709 -1783): Historia Dos Índios Americanos, Londres -1775.
Tais
índios faziam circuncisão, sacrifício de animais e outras práticas tipicamente
bíblicas.
Archibald
Loudon (1811):
Colheu
relatos de índios que afirmavam ser descendentes de “homens brancos”.
Nicholas
Mills (1824): História do México.
Descreve
as pirâmides mexicanas, comparando-as com as existentes no Egito.
Roger
Williams (1827):
Descreve
as línguas indígenas como semelhantes ao hebraico, em seu artigo”A Key into the
Language of America” - Boston.
Mordechai
Manuel Noah (1785-1851):
Discurso
sobre a evidencia dos índios serem descendentes das tribos perdidas de Israel.
Moshe
Ben Isaac Edrechi (1774-1842):
Texto
chamado “As Tribos Perdidas”.
Menashe
Ben Yisrael (1698):
Texto
chamado “A Esperança de Israel”, sobre índios americanos serem descendente das
dez tribos.
Ambrosio
Fernandes Brandão (1618):
Diálogo
das grandezas do Brasil O autor afirma que indígenas brasileiros são
descendentes das dez tribos perdidas de Israel.
Viscount
Kingsborough:
|
Índios do Equador |
Afirma
que no México havia descendentes das 10 Tribos. Afirma que chegaram pelo
Estreito de Behring. Preservavam levirato e rasgar as roupas em sinal de luto.
Ezra
Stiles (1727 -1795):
Sétimo
presidente da universidade de Yale (EUA). Afirmou que índios americanos eram
descendentes das dez tribos de Israel.
Esta
é uma pequena lista de definições e de passagens bíblicas, que nos ajudam a
compreender a dispersão da Casa de Efrayim entre as nações. Juntamente vimos
algumas fontes históricas tanto de jesuítas como de cristãos-novos,
navegadores, etc.
Mas
apos ter o conhecimento de tais fontes, das afirmações de vários historiadores
atuais e do passado, ainda resta alguma dúvida da presença israelita na América
antes da chegada dos judeus em 1492 com Colombo?
Ao
traçar um paralelo entre israelitas pré-dispersão e os vários povos da América
Pré-Colombiana como vimos, é possível perceber uma séria de “coincidências”,
como idioma, costumes familiares, sociais e até religiosos.
Mas
se ainda restam duvidas, vejamos o que Ambrósio Fernandes Brandão diz em
“Diálogos das Grandezas do Brasil” de 1618:
“Alviano:
Não me desagrada a definição que tendes dado a uma coisa ou outras; mas não me
posso persuadir que tão bárbaro gentio, como é o que habita por toda esta costa
do Brasil, traga a sua origem da gente israelita, porque se a trouxeram, de
força se lhes havia de comunicar policia de seus pais e avos, o que nos não
vemos neles.”
Logo
em seguida, Brandonio responde a Alviano:
|
Índios Timbiras Maranhão |
“Brandonio:
Confesso que os primeiros pais deveram de mostrar e ensinar a seus filhos e
netos o uso das artes e policia que tinham; mas essa como havia de ser ensinada
de palavra, não podia passar à memória de tão comprida geração, em gentes a que
lhe faltaram logo às escrituras e o mais necessário para a conservação das
artes e policia, em terras tão remotas e incógnitas, como eram as que habitavam
e assim como a continuação do tempo se lhe havia de ir varrendo da memória o
que seus avos lhes tinha amostrado, como ficarem do estado em que de presente
os conhecemos.
Mas,
contudo, ainda hoje em dia se acha entre eles muitas palavras e nomes
pronunciados na língua hebréia e da mesma maneira, costumes como é tomarem suas
sobrinhas por suas verdadeiras mulheres, que nem uma coisa nem outra fariam se
os não houvessem aprendido de quem os sabia. E com toda a sua barbaridade têm
conhecimento das estrelas dos céus de que nós temo noticia, posto que lhes
aplicassem nomes diferentes, pelo que tenho por sem dúvida, descenderem estes
moradores naturais do Brasil daqueles israelitas que navegaram primeiro pelos
seus mares”.
Já
em “Historia de la Indias de la Nueva España” de 1585, Diego Durán diz:
“Para
tratar da correta e verdadeira relação da origem e inicio destas nações
indígenas, a nos tão abscondido e duvidoso, que para por a mera verdade foi
necessária alguma revelação divina, o Espírito do Eterno que ensinara e dera a
entender; impero, faltando isto, será necessário chegarmos as suspeitas e
conjecturas, a demasiada ocasião que esta gente não da com seu baixíssimo modo
e maneira de tratar, e de sua conversa tão baixa, tão própria dos judeus, que
poderíamos ultimamente afirmar serem naturalmente judeus e gente hebréia (...)
seu modo de viver, suas cerimônias, seus ritos e supertições, seus agouros e
hipocrisias, tão parecidas e próprias dos judeus, que em nenhuma coisa
diferem.”
Em
outra parte, Diego Duran diz o seguinte:
“com
o qual confirmo minha opinião e suspeita de que estes naturais sejam aquelas
dez tribos de Israel, que Salmaneser, rei dos assírios, levou cativas...”
Diego
Durán diz algo muito interessante, mostrando que era conhecedor das profecias:
“Outra
autoridade da Sagrada Escritura, se pode trazer para provar esta opinião, é que
as estas dez tribos, que abaixo deixo dito, teria o Eterno prometido por
Oseias, c. 1 e 2, e 3 até o 13, que os iria o Eterno multiplicar como as areias
do mar, o qual claro e obviamente se vê quão grande se multiplicou, pois tem
ocupado grande parte do mundo...”
Diego
Durán, não somente conhecia muito bem a historia de Israel, como também ligou o
fato de ver israelitas em sua frente em terras tão longínquas à promessa feita
aos Patriarcas da multiplicação de semente.
Apos
ler tais relatos, e liga-los às outras centenas de “coincidências” como foi
visto na primeira parte do artigo, fica evidente a presença de israelitas em
solo americano. Mas ficam as seguintes questões:
Por
onde vieram?
Como
vieram?
|
Mestiços brasileiros |
Teriam
vindo pelo mar com Shlomo HaMelech (Rei Salomão) como supôs Ambrósio Fernandes?
Ou através de um cavalo voador, um anjo que os levara, ou ainda uma segunda
Arca de Noach (Noé) como pensou o Pe. José Acosta (1539 - 1604)?
Não
A
resposta, hoje é muito simples de ser encontrada. Pegue um Atlas, vá ao extremo
oriente, Rússia. Veja que lá há o Mar de Behring. Agora siga para o extremo
ocidente, Alaska, la esta o Mar de Behring novamente, ai esta o Estreito de
Behring. O seu ponto mais profundo tem apenas 45 metros. Em algum momento
ocorreu uma diminuição no nível das águas, assim permitindo passar levas de
pessoas, a pé. Esta teoria de que em algum momento o Estreito de Behring secou,
é aceita por todo o meio cientifico.
Lembre-se,
que de Efrayim, grande parte foi para o norte. Analisando então por uma linha
do tempo, a cronologia dos fatos é seguinte:
Efrayim
é levado cativo da Terra de Israel;
Vão
em direção ao norte; Assíria, depois a Média, Pérsia, etc.;
À
medida que vão sendo dispersados, chega a região que hoje conhecemos como
Rússia;
Em
um determinado momento, ocorre a passagem de parte do povo da região russa para
o norte da América;
Ocorre
uma descida de Efrayim pelo continente americano;
Alguns
permanecem na região que hoje esta EUA, Canadá, México;
Vários
grupos vão desbravando o continente;
Alcançam
a terra brasilis.
Chegam
os europeus, e os encontram falando algumas palavras em hebraico, e preservando
algumas práticas bíblicas.
Fonte:
http://efraimita.blogspot.com.br/
Continuação aguarde...