Ele recebeu o Página Gospel para falar sobre o seu trabalho missionário, as dificuldades que enfrenta há 3 anos de ministério “ambulante” - embora seja membro da Assembleia de Deus de Madureira – e projetos futuros.
FÉ!!! |
Você
deve ter visto em algum momento, passando pelas ruas de Araguaína, um pregador
evangélico, utilizando um carro de som (modelo Pampa). Os locais onde ele
evangeliza são: feirinha, praça das nações, feira do mercado municipal e
terminal rodoviário. O nome dele é Antônio Francisco, comumente conhecido, ou
pastor Francisco. “Tô com 46 anos e quero servir à Deus assim até Jesus
voltar”.
Ele
recebeu o Página Gospel para falar sobre o seu trabalho missionário, as
dificuldades que enfrenta há 3 anos de ministério “ambulante” - embora seja
membro da Assembleia de Deus de Madureira – e projetos futuros.
Dificuldades
O
evangelista revela que já foi até agredido por pessoas “possessas”, bêbadas ou
enraivecidas enquanto pregava, “Já amassaram a porta do meu carro, já me
chutou, outras pessoas já veio me afrontar na rua, xingar, querer me tomar o
microfone”, disse Francisco.
Outra
dificuldade o missionário enfrenta no próprio ministério ao qual pertence e
congrega regularmente, inclusive paga seus dízimos. Ele diz que ninguém da
liderança da Madureira o auxilia no seu projeto evangelístico, seja visitando
ou oferecendo suporte de alguma forma, porém todos apoiem o trabalho, “Em
termos de acompanhamento, de incentivo não tem nada disso. Na realidade, acha
bom, né? Acho que todo mundo acha bom, mas em termo de um apoio, assim, maciço
dos irmãos, da minha Igreja, do próprio pastor acompanhar não tem”.
Sacrifício
Pastor
Francisco afirma que abriu mão de seu sonho de ser corretor de imóveis,
deixando o curso já iniciado para pregar a palavra em público.
“A
vida espiritual é uma troca, é uma perda e ganha. Às vezes a gente se envolve
no mundo materialista formar curso, aquilo tal e aí a obra de Deus, quando for
querer fazer já é tarde demais, não dá mais tempo, já tá velho, tem outras
coisa pra fazer... A obra de Deus, ela é urgente, não tem mais tempo pra gente
tá esperando”.
Futuro
Além
de negar seus próprios sonhos, Antônio se firma na promessa de que “tesouros”
estão sendo guardados no céu como fruto do seu ministério popular.
Uma
resposta do poder judicial deve marcar uma nova etapa na vida do missionário. Ele
pretende evangelizar na CPPA (Casa de Prisão Provisória de Araguaína) e já tem
a proposta encaminhada ao delegado que ficou de dar a resposta de liberação
brevemente.
“Tô
com o projeto e to só esperando a resposta do delegado de fazer uma campanha na
CPP”, disse o pregador.
Apoio
Atualmente
Francisco é amparado apenas por sua mãe que vende variedades de produtos em
dois pontos de comércio no Shop Popular. Nas vezes em que serve comida aos
dependentes químicos da feirinha, recebeu ajuda da Quitanda Dna Marlene, além
de sua mãe que também prepara alguns tipos de comida como caldo por exemplo.
Fonte:
Página Gospel / Adailton Santana
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