Itamaraty
diz em nota defender “o direito de autodeterminação do povo palestino”.
Michel
Temer durante reunião bilateral com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade
Nacional Palestina. (Foto Beto Barata/ PR) Michel Temer durante reunião
bilateral com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina.
O
Ministério das Relações Exteriores divulgou nota oficial (CLIC) neste domingo (12/02)
onde condena os novos assentamentos israelenses na Cisjordânia. A decisão
recente do Parlamento de Israel gerou críticas de vários países ao governo de
Benjamin Netanyahu.
O
Itamaraty diz que a expansão territorial dos assentamentos “representa um
obstáculo à paz e não contribui para a solução do conflito entre israelenses e
palestinos”. Diz ainda que “O Brasil apoia uma solução de dois Estados para o
conflito”.
Repetindo
o que tem feito junto à ONU e na reunião dos BRICS no ano passado, a postura do
governo Temer assegura defender “o direito de autodeterminação do povo
palestino”.
Embora
evite aprofundar os motivos de sua postura, que apenas dá continuação aos
traçados pelos governos de Lula e Dilma, assegura: “O Brasil tem
consistentemente apelado às partes para que se abstenham de usar a violência e
de promover atos de provocação que os afastem ainda mais da solução de dois
Estados”.
Em
2010, durante o segundo mandato de Lula, o Brasil reconheceu o Estado Palestino
e doou 10 milhões de dólares ao Hamas, um conhecido grupo terrorista sediado em
Gaza.
O
Knesset – o Parlamento de Israel – aprovou no dia 6 de fevereiro uma lei que
legaliza cerca de 4 mil casas em assentamentos construídos no setor C da
Cisjordânia, que este sob controle israelense desde 1967. Os palestinos alegam
que a área é “ocupada” e que as construções são ilegais. A ONU também condena
as construções, usando o mesmo argumento. (Fonte: gospel Prime/ por Jarbas
Aragão)
Nenhum comentário:
Postar um comentário