“Mas Jesus insistiu: Deixa aos
mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de
Deus.” (Lc 9.60).
Irmão Ryba Gonçalves
Nesse episódio o messias Yeshua
(Jesus) foi taxativo com seus discípulos, especialmente o apóstolo Pedro. Como vemos, esta tese é bem diferente da defendida
pela igreja Católica romana que insiste em manter uma tradição pagã dentro da
igreja cristã iniciada no século VII, e oficializada
desde o ápice da idade das trevas ali por volta do século XI.
Na verdade, a igreja Católica absorveu
esse costume de uma festa pagã dos povos bárbaros Celtas, no qual se acreditava
que na virada do dia 31 de outubro a 1° de novembro abria-se um portal no mundo
espiritual para que as almas dos mortos, se confraternizassem com os vivos e
matassem a saudade de seus entes queridos que viviam supostamente no além...Jeeesus,
misericórdia!!! (e ainda dizem que o maluco é um cara que puxa um baseado de
maconha apenas para relaxar e viajar através do seu portal imaginário mental!)
Eu não entendo porque o homem deva
chorar anualmente ao visitar a sepultura do seu ente querido, se não existe
base bíblica como a igreja Católica insiste em defender através de alguns
costumes de seguimentos judeu arredios tais como os Macabeus, pasmem amados,
eles também insistem que seus “santos do pau oco” os tais bispos que
introduziram esta “coisa” estranha e pagã
na igreja eram cristãos ilibados de mais alto gabarito religioso, assim,
suas mentiras (digo, invencionices!) teria que ser seguidas ao pé da letra pelos cristãos católicos sem questionamentos pelos séculos dos séculos amém, Dize-se,
que aos evangélicos basta fazerem seus cultos e
venderem suas velas e lembrancinhas que estariam aprovados, conseqüentemente as
almas penadas entenderiam suas nobres intenções religiosas ($)!..
A igreja cristã do século 21,
especialmente a evangélica, nos parece que abandonou o estabelecido nas
escrituras sagradas; “Abstende-vos de toda aparência do mal.” (I Tess 5:22,
Hoje a maioria de seus clérigos não estão muito interessados nos ensinos da
palavra do Adonai, mais sim, nos ensinos do ‘Sistema Religioso” que a sua
denominação criou. Segundo levantamento
atualizados, o número desta colcha de retalhos religiosa já ultrapassou mais de
35 mil ministério particulares e de sociedade anônimas. Pelo visto queridos, seria impossível
estabelecer normas gerais para esta igreja que já apostatou comprovadamente em
nossa geração, infelizmente!.
Costumes e doutrinas tais como o
Dia de Todos os Santos” (almas dos pseudos santos Católicos) e “Dia de Finados”
(cristãos católicos em geral) não passam de um fútil engodo religioso, e o pior
amados, criaram uma fabrica de entretenimentos e comércio ao redor do mesmo e
em nome da fé para enganar o cristão incauto...Coitadas das almas penadas do
purgatório, além de sofrerem como um bando de condenadas por lá,(visão
católica) ainda tem que passar por este
constrangimento, se fosse possível ver seus nomes ser vituperados por falsos
religiosos em nome de Deus morreriam duas vezes de desgostos..Isto é como diz
o outro, relembrar a morte é sofre duas dores. Por isso amados irmãos, é que eu
não entendo porque devemos chorar duas vezes pelos nossos queridos no dia de finados...Irmãos!, vamos
deixar as almas em paz! basta de sofrimento também no além!.
Nesse excelente artigo abaixo bem
sucinto, o autor nos dará uma visão
geral de como deu-se o inicio desse costume dentro da igreja cristã Católica,
hoje repercutido sutilmente por muitos evangélicos, especialmente no seu lado
comercial (venda de velas e lembrancinhas dos mortos e etc) meu Deus!. Esse
comportamento anti bíblico da igreja deixa-nos arrepiados (olha os cabelos do braço levantados!), contudo, consciente que o paganismos dos povos bárbaros
europeus continua vivo dentro da igreja. Enquanto isso as almas penadas continuam
vagando por ai, quem sabe estejam em algum lugar de nossa galáxia (Hades) e/ou passeando
no paraíso segundo crêem os evangélicos e outros religiosos.
“Filhas de Jerusalém, não choreis
por mim, mas chorai por vós Lucas” 23:26-32
“O pó volta ao pó de onde veio...
o espírito volta a deus que o deu salmo” 146:4
UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE AS FESTAS DE TODOS-OS-SANTOS, SAMAIN E HALLOWEEN
É de nosso conhecimento que várias das comemorações
realizados atualmente sejam ressignificações de festividades há muito
reproduzidas. O fim do mês de outubro e o início de novembro são marcados pelo
célebre Halloween/ Samain (Samhain, gaélico escocês), o Dia de Todos-os-Santos
e Dia de Finados
Embora muito tenham se modificado e haja toda uma
indústria por trás destas celebrações, não se pode negar sua origem céltica e a
forma como uma realidade cultural tão distante sobreviveu até nós em pleno
século XXI. Não nos importa no presente artigo as influências da indústria do
capital nas celebrações em questão, mas sim os mitos que as embasam, de forma
que sem a compreensão desse corpo mitológico, torna-se impossível sua
compreensão
Nos tempos primitivos, os mitos constituíam os
alicerces da crença religiosa celta e não obstante formavam o baluarte das suas
festividades e rituais. Os Bretões deram ao mês de Novembro o nome de no qual o
hemisfério norte é marcado pela aproximação do inverno e início da estação em
que o sol começa a declinar rumo ao sul, aumentando o número de horas
preenchidas pela noite.
Festa das almas Samain Celta |
Segundo a tradição celta, a noite que transicional
entre os dias 1 e 2 de Novembro assinalava o abertura de um novo ano. Os
antigos celtas acreditavam que, nesta noite, as portas do outro mundo jazessem
abertas. Desta forma, os espíritos dos mortos poderiam esgueirar-se no mundo
dos vivos, da mesma maneira em que os vivos podiam adentrar no mundo além da
vida. Esta permuta entre os dois mundos,
uma verdadeira marcha das almas, está latente em numerosas lendas reminiscentes
à comemoração de Todos-os-Santos, e até se pode dizer que este breve transitar
seja a essência de todo o imaginário celta
Segundo Philippe Walter, em um dos antigos textos
mitológicos irlandeses, intitulado A Doença de Cuchulain, o Samain é a data
fatídica, durante a qual o herói Cuchulainn pretende capturar dois pássaros
brancos em um lago. Sem desconfiar de nada, o homem atira seu dardo contra uma
das aves, atingindo-a uma das asas, mas mesmo assim, os dois pássaros
escapam-lhe, desaparecendo debaixo das água. Então, Cuchulainn decide esperar
pelo possível retorno dos animais, acabando por adormecer na beira do lago.
Neste momento, duas mulheres se aproximam dão-lhe uma
boa surra, deixando-o em estado letárgico por um ano. Validamente, os dois
pássaros, ou melhor, as duas mulheres-pássaros, eram fadas, isto é, divindades
do outro mundo, vindas para vingar-se de Cuchulainn, por causa da afronta que
tinham passado. Foi assim que em pleno dia do Samain, tempo fatídico, o herói
Cuchulainn encontrara as deusas do outro mundo, para sua infelicidade
Este conto antigo, em que acabamos de reconhecer o
tema do Lago dos Cisnes, que o bailado de Tchaikovski tornara célebre, comprova
a sobrevivência medieval das velhas crenças célticas de Samain. Com obviedade,
o cristianismo católico medieval buscou apossar-se dessa remota festa céltica.
Em 737, o Papa Gregório III teve a importante ideia de criar um serviço
religioso em homenagem a todos os santos que não podiam ser celebrados no
transcorrer dos demais dias do ano. Assim nascera a célebre festa de Todos-os Santos,
no entanto, sem ganhar uma data predeterminada.
Por isso, foi preciso esperar pelo ano de 837, em que
o rei Luís, o Piedoso, ordenara que aquela festa de Todos-os-Santos fosse
celebrada no dia 1 de Novembro, na Gália e na Germânia. O Dia dos Finados (ou
comemoração dos mortos) só seria instaurado dois séculos mais tarde, nos anos
finais do século X, quando um abade do mosteiro de Cluny convidou todos os
conventos daquela mesma dependência a rezar no dia 2 de Novembro para o
descanso das almas do Purgatório.
Embora o cristianismo celebre as duas festas (tanto a
dos Santos quanto a dos Finados de maneira independente), a cultura popular às
sintetizam com algo único, onde uma é complemento indispensável na realização
da outra. Pois as duas servem para ocultar os resquícios da remota festa céltica
das almas regressadas do mundo de Além e das fadas.
Nos nossos dias, a noite de Todos-os-Santos ao dia 2
de Novembro, continua repleta de lendário arcaico. Na Bretanha o temor
inspirado pela Carroça da Morte ainda continua a assombrar muitos espíritos. Em
A lenda da morte entre os Bretões armoricanos por Anatole Le Braz fervilham
contos, lendas e anedotas no tocante àquela misteriosa carroça, lançada a toda
a velocidade, com um barulho infernal, vazia, sem o respectivo carroceiro nem
os passageiros, e que os desditosos viajantes perdidos encontram para a sua
desgraça. Com efeito, costuma dizer-se que aquela carroça é pertence da Morte
(Ankou em bretão) e que ela leva todos aqueles que a virem.
Por outro lado, a festa norte-americana do Halloween,
na noite de 31 de Outubro para 1 de Novembro reconstrói abertamente a antiga
tradição céltica das almas regressadas do mundo pós-morte, segundo a tradição de
Samain. As bruxas tornam-se o ícone da festa, graças à grande repercussão delas
durante a Idade Média, como seres diabólicos servidoras do próprio demônio.
Fantasiados de espíritos da noite para invocar os
espectros dos mortos ao mundo dos vivos, as crianças vão dando a volta pelas
residências da vizinhança, segurando abóboras iluminadas com as velas acesas e
pedindo um tributo aos vivos, para que eles não sofram o infortúnio trago pelos
tais espíritos.
Apesar de ter-se tornado num domínio reservado às
crianças disfarçadas em bruxas, a festa de Halloween prossegue sua evocação do
medo, especialmente, quando aliada as atuais adaptações cinematográficas e seus
enredos macabros Seria tudo isso apenas uma adaptação de uma velha cultura pela
indústria? Certamente que sim, mas também é a prova unânime de que alma celta
não perecera ante os mitos modernos. (Clã dos Brados)
Referencia:
As festas de Todos-os-Santos, Samain e Halloween - Philippe Walter - Professor catedrático de
Literatura francesa da Idade Média junto da Universidade STENDHAL de Grenoble
(França)
VISÃO EQUIVOCADA DA IGREJA CATÓLICA SOBRE O TEMA:
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