Autor: Linda Harvey
Fonte: Dextra
Talvez você tenha perdido a
manchete de que os profissionais de psicologia nos EUA têm um novo jeito de
lidar com os pacientes que estão, ou acreditam estar, possuídos por um ou mais
espíritos. Esses clientes podem precisar de “normas conjuntas de tratamento”
que mesclem aconselhamento tradicional com um jeito bem sucedido de lidar com
“espíritos invisíveis”. Sim.
Mas há uma questão importante aí.
O paciente — o humano — deve ser um indígena. Os pacientes de tribos indígenas
dos EUA, você sabe, reconhecem uma “fronteira penetrável entre o mundo físico
visível e o dos espíritos invisíveis”. Os terapeutas ocidentais deveriam se
empenhar mais em honrar essa visão de mundo pagã.
Essa abordagem inovadora vem da
Dra. Suzan McVicker, conselheira profissional licenciada, num artigo de 2010,
publicado pela Associação Americana de Psicologia (AAP). Ela diz a seus
leitores que entre as culturas indígenas, uma “força espiritual” pode entrar em
um humano e querer ficar. Dá para se resolver isso, ela explica, com o emprego
de “uma despossessão espiritual”. Mas longe do “banimento forçado” mediante um
exorcismo, aqui o espírito é conduzido em segurança de volta ao local de
origem, que se descobriu ser, para a maioria deles, Washington, D.C.
(Brincadeira — ela não disse isso não.)
De todo modo, essa saída suave é
realizada com “habilidade e compaixão” (que supostamente estão ausentes nos
exorcismos cristãos) e com um mínimo de trauma. Jesus poderia ter aprendido
muito com a AAP! Nada de mandar demônios entrarem em manadas de porcos, e nada
daquela coisa de “ranger de dentes”. Tudo muito civilizado mesmo.
E essa condução pacífica do
problema da possessão se aplica a dois pacientes porque a Sra. McVicker
acredita que o espírito também é paciente e, na verdade, outra identidade. Em
suas sessões espíritas com Jean Houston, a identidade alternativa de Hillary
Clinton era Eleanor Roosevelt, não se esqueça. É tentador especular que talvez
a partida serena de Eleanor tenha ocorrido cedo demais.
Agora, para entender o histórico
de Suzan McVicker, é preciso ir à fonte de seu sistema de crenças, o qual é
este: Todos nós temos uma “direção dentro de nós”, onde o “saber dos antigos”
pode produzir energia e a cura do corpo, espírito e mente. Soa bastante como se
houvesse um pequeno deus lá dentro, pondo-nos exatamente de volta no primeiro
conflito do Jardim do Éden. Mas McVicker chama essa direção interna de “espaço
sagrado”, no qual podemos nos curar, um grande alívio para aqueles de nós que
estão apavorados com os cortes sob o programa de saúde pública de Obama.
Como isso ocorre? Estados de
transe, meditação da “atenção plena” e a ação de acessar o inconsciente, como
na psicologia jungiana, são técnicas fundamentais. A senhorita McVicker e a
emergente rede pseudocrístã de promotores da oração “contemplativa” têm muito
em comum. Nenhum dos dois tem muito medo do mundo espiritual e crê que ele pode
ser acessado muito confortavelmente. Tudo se resume a nós, nossos corações,
mentes e intenções. E, é claro, isso é habilidosamente orquestrado pela
conselheira treinada pela AAP, e ninguém se revolta nem demonstra nojo.
Conversei sobre este artigo com
meu colega Dr. Peter Jones, presidente do TruthXChange [VerdadeXMudança] e
estudioso internacional que rastreia as tendências do reavivamento neopagão
global. O Dr. Jones disse que “Carl Jung iria delirar de felicidade ao ver esta
reviravolta dos acontecimentos, ele que tinha seu próprio espírito-guia,
Philemon. Em vista de sua influência no mundo da psicologia, essa mudança é
inevitável”.
O reconhecimento de Deus como o
Espírito supremo de autoridade atrapalharia completamente esse envolvimento
egocêntrico com o ocultismo. Daí, ao que tudo mostra que um modelo cristão do
“mundo invisível” está fora de cogitação, mas percepções tribais e populares
são válidas e prestigiadas. Bem-vindos à esquerda dos EUA, a qual redescobriu o
antigo paganismo e o chama de maravilhoso progresso.
Agora, não deveríamos ser duros
demais com a Sra. McVicker, só porque ela está surfando na onda de um modismo.
Uma especialidade florescente, chamada “saúde mental indígena,” leva a sério a
ideia de que os animais e até as plantas são os ancestrais de certos grupos de
pessoas. Alguns havaianos, por exemplo, acreditam que a planta conhecida como
“taro” é um ancestral e isso os leva a afirmar que a separação de certas áreas
de terra pode resultar em uma “alienação e desenraizamento do eu.” Longe de
chamar tais ideias de bizarras e primitivas (ou convenientemente cobiçosas), a
conselheira culturalmente sensível poderá pôr essa ideologia como o principal
fundamento do tratamento de saúde mental e deixar os antiquados conceitos
“eurocêntricos” na lata de lixo.
A AAP também leva a sério a ideia
de que a homossexualidade e a confusão de gênero entre grupos tribais são o que
se chama de um fenômeno de “dois espíritos”. Tradicionalmente, acreditava-se
que essas pessoas de “dois espíritos” tinham poderes especiais. Ah, é claro que
eles nunca vão dizer que essas tradições e poderes intimidariam cristãos
declarados para se acovardarem e ficarem em silêncio.
Os povos “originais”, ou
indígenas, também podem sofrer de desconfiança do governo (um resquício da
“colonização”); de trauma histórico de genocídio e opressão; e podem se aferrar
teimosamente a conceitos tribais de bem-estar. Não, por “bem-estar” não estamos
falando de um dia na academia de ginástica. Eles querem que consideremos com
seriedade os “rituais,” purificações e práticas típicas da bruxaria popular,
até do vodu, com tudo o que vem incluído: couros de animais, chocalhos e tudo
mais.
Do jeito que a coisa está, só nos
faltar esperar que a AAP anuncie em breve a descoberta do fogo.
Contudo, em qualquer dessas
iniciativas da AAP e outras associações de profissionais de saúde mental,
observa-se a ausência de qualquer consideração a respeito de um grande grupo
cultural e religioso mundial: os cristãos bíblicos. Quando crentes se sentam em
divãs acolchoados e insinuam aos conselheiros que sua situação pode envolver a
presença de “espíritos indesejáveis”, qual é a reação deles? Eles
condescendentemente desprezam tais ideias como coisa da idade das cavernas.
A nova abordagem progressista
pode de pronto se tornar política, e é confessadamente um problema
"complicado", porém não descartado. O movimento nativista havaiano
tem permissão de atuar oficialmente na área saúde mental, ao que parece, e até
uma base lógica espiritual. Os conselheiros são orientados a serem
compreensivos e empáticos com essa espiritualidade. A recomendação oficial é
que eles ergam a frágil autoestima nacional, étnica e pessoal dos indígenas. E
se isso significar que o governo seja usado para esses propósitos? Bem, então,
que assim seja. Tudo e qualquer coisa por uma saúde mental de qualidade.
A AAP apoia o princípio de "indenizações" para grupos étnicos minoritários, como um meio de indenizar danos
psicológicos desses grupos indígenas.
Qualquer oposição aos objetivos
políticos dos povos indígenas, então, é vista como intrinsecamente maligna,
negando-lhes cura emocional e estabilidade mental. Quer melhor plataforma para
uma revolução do que essa? Direitos constitucionais à liberdade religiosa
poderão ser invocados como necessários para apoiar reivindicações políticas
intrusivas e ultrajantes. Esses demônios — especialmente os defensores
“moderados” da liberdade e do patriotismo, sem mencionar diversidade e direitos
humanos autênticos — farão com que todos pratiquem os costumes indígenas de
invocação aos espíritos.
Só se pode esperar que uma futura
recomendação para alguns desses grupos indígenas os ajude a adquirir algum
senso de perspectiva e realidade. Mas duvido que eles encontrem isso na
Associação Americana de Psicologia.
Linda Harvey é presidente da
Mission America e apresenta um programa de rádio diário de talk show, em Ohio.
(Artigo original: Boo! Kinder, gentler demon possession
now PC
Tradução feita por recomendação e
a pedido de Julio Severo:
Divulgação: www.juliosevero.com)
DETALHE:
MAS PERAÍ IRMÃOS! ALGUÉM SABE COMO COMEÇOU TODA ESTA BAGACEIRA SATÂNICA MODERNA DELIBERADAMENTE NA TERRA, E QUEM ERA SEU APÓSTOLO...NÃO! ENTÃO VEJA AQUI NESSE LINK COM O TIO LU....NÃO SE ASSUSTE AMADOS O DIABO JÁ DESCEU A TERRA!!!
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