Nos
85 retornei para a cidade de Araguaína a qual passava algumas temporadas junto
com familiares. Dessa vez um jovem sonhador, o Alceu, dedilhava o seu violão
curtindo Raul, Zé Ramalho, bem como entoava uma Canção do Espirito diferente que
invadia a minha alma estranhamente, pois ali todos os dias o Alceu ia para a porta
de casa relaxar ao som do seu instrumento chorador!.
Então
deduzir que ele também era adepto da utopia da “Comunidade Alternativa” do
movimento dos anos 70. Me aproximei do cara pois também era metido a músico e
compositor brega do interior. Entrementes, agora tínhamos algo em comum (as
drogas) deduzir!. Mas para a minha decepção ao nos apresentar como vizinhos ele
me confabulou que era crente!...Eu tentei sair fora do careta pois a minha mãe,
assim como a nossa “família tradicional católica” sempre me dizia que crente
era coisa do capeta, ademais, essa gente berrava feitos bodes e pulavam como
cabritos na igreja.
Passei
uns dias sem procurá-lo, todavia, o seu som havia me fisgado, principalmente o
diabo daquela canção dos crentes!, a qual me desafiava a resolução de alguns
problemas interiores em relação ao amor e a compaixão ao próximo. - Pensei
comigo, agora estou lascado, se eu fugir do cara ele vai desconfiar que é
devido a sua religião...Noutro dia ele me convidou para ir em sua igreja
Batista Missionária (localizada próximo a rodoviária)...Rejeitei o primeiro
convite, porém devido a sua insistência
acabei aceitando os convites posteriores (nunca havia entrado numa igreja
evangélica).
O
reunião seria no meio da semana e o Alceu ajudava no louvor daquela pequena
congregação ao lado do pé de manga. Eu estava me sentindo um “peixe” fora da lagoa
religiosa sentando naquele banco. Entrementes estava di boa, pois acabara de
fumar um baseado (palha maranhense!). Na relação dos cânticos do louvor,
pasmem!...estava a bendita canção que eu sempre ouvira meu vizinho Alceu ensaiar
em sua casa...Por conseguinte a áurea daquele momento me levou numa viagem
jamais sentida anteriormente. Parecia que as palavras daquela Canção do
Espirito” falava comigo e se transformava num bálsamo para o meu espirito
angustiado e solitário.
No
dia seguinte já desejara ir novamente naquela congregação afagar a minha alma
penada e pecadora, pôs mesteriosamente absorvir aquela nova proposta de vida baseada no amor e comunhão.
Aquilo era novo para mim, pois jamais me sentira acolhido como um cidadão. Pois
vinha de uma família desestruturada (pais separados!) e ali me sentir em “casa”
Era como se eu estivesse perdido, e ali fora encontrado e acolhido pelo pai, Me
sentir bem mesmo irmãos! Então, o sentimento de vingança e rancor que havia
dentro de mim foi se dissipando e agora se transformou em “Justiça popular e
social”..de quebra, blogueiro web evangelista.
Sim
meus amigos & irmãos!, o mundo dar muitas voltas...quem diria hein! Aquele que
usou a Bíblia para camuflar seus baseados de maconha...Agora esconde as
Escrituras Sagradas dentro do seu coração, pôs é, veja como são as “Coisas” de
Deus!). Aprendi novas regras de sociabilidade entre os meus semelhantes &
irmãos, as quais tento colocar na prática em nossa comunidade...Cedi
voluntariamente a minha “Casa” para o Kadosh habitar “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha
palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. João
14:23...Ir. Ryba.
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