Um pais cor de rosa para se chamar de seu!
Ativista quer formar um país independente só para gays
Ativista quer formar um país independente só para gays
Local precisaria ser em clima temperado e ter fronteira
marítima
Como seria um país onde vivessem apenas pessoas LGBTs? Para
o ativista norte-americano Viktor Zimmerman, líder da organização separatista
Gay Homeland Foundation essa seria uma solução para a discriminação. Ele
entende que essa nova nação seria regida por “leis que respeitem a
diversidade”.
Afirma ter feito um estudo de leis internacionais e acredita
que a ideia seria viável, pois existem precedentes como a independência de
Israel, vista por ele como forma de reunir uma minoria perseguida. Também cita
a criação do Estado do Vaticano.
Em entrevista ao site da revista Vice, da Inglaterra, Viktor
justifica a necessidade de haver um país só para LGBTs: “Precisamos de um
centro cultural e político, onde podemos desenvolver novas maneiras de vida
gay, que sejam mais adequadas à nossa natureza. Unir gays em um ambiente
criativo e afirmativo irá liberar uma energia tremenda”.
Defende ainda que o surgimento desse país conseguiria atrair
“milhares de artistas, escritores, escultores, cineastas e compositores”. Faz
planos para o fim do que chama de “opressão cultural do hetero”.
À Vice, disse que não saberia calcular o tamanho que o país
teria, nem onde ficaria localizado.
Seu desejo é estabelecer território em uma região temperada
com uma fronteira para o mar, na América Latina ou no Sudeste da Ásia. Sublinha
que a ideia de uma construção marítima artificial não está descartada,
enfatizando que Peter Thiel, co-fundador do Paypal é gay e financia o Instituto
Seasteading, que faz estudos sobre o tema.
“Muitos gays do planeta vivem em circunstâncias perigosas.
Sua segurança física é ameaçada diariamente, pois até suas famílias os ameaçam…
Devido a rigorosas leis de imigração, essas pessoas simplesmente não podem
mudar para outro país. Um país gay seria uma opção muito boa para eles”,
elabora Zimmerman. O ativista entende que, além de atrativo, o local seria “um
refúgio seguro” para milhões de homossexuais.
Questionado sobre como faria para que a população não
morresse, uma vez que a biologia impede que casais do mesmo sexo reproduzam,
ele explica que isso se resolve com o incentivo à imigração, pois acredita que
“pessoas gays nascem no mundo todo o tempo todo”. Zimmerman admite que um
número controlado de heterossexuais pode viver com eles, mas devem ser
simpatizantes do movimento.
De maneira prática, ele deseja que sua proposta seja
assinada por um número expressivo de LGBTs do mundo todo, o que daria força à
iniciativa. O passo seguinte é arranjar financiamento com empresários
homossexuais para uma fundação que administrasse o dinheiro necessário para a
empreitada.
Fariam então um contrato de arrendamento a longo prazo de
parte do território de um país existente. Legalmente, ele continuaria sendo
parte do país de acolhimento, mas administrado de acordo com leis
diferenciadas. (por Jarbas Aragão/Gospel Primer)
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