Considerações Iniciais
Queridos irmãos, estamos de volta com mais um número da série
“Em defesa da Sã Doutrina”. Um dos temas mais solicitados por irmãos e amigos
que nos procuram de todo Brasil é a Maçonaria.
Pastores Maçons, meu Deus!!!
Há muito tempo discute-se dentro das igrejas qual seria a
verdade por trás dessa sociedade secreta. Ouvia-se muito acerca de pastores
evangélicos que pertenciam às suas fileiras, mas isso sempre foi mantido sob
tamanho sigilo, que quase sempre permanecia apenas no nível das suspeitas.
Ocorre, porém, que nos últimos anos diversos pastores têm vindo a público não
apenas para confirmar sua participação na Maçonaria como também para fazer
apologia á mesma, tentando desfazer seu caráter místico, ocultista, satanista
e, portanto, condenável à luz da Palavra de Deus.
A grande dificuldade para se chegar a uma posição conclusiva
a esse respeito deve-se ao fato de que a Maçonaria sempre fez grande alarde
para engrossar suas fileiras. A fim de alcançar seus objetivos com mais
facilidade, usa de palavras grandiosas, esconde sua verdadeira fisionomia e
mostra ao público tão somente um rosto mascarado. Toma aparências de sociedade
literária, científica, filantrópica, mas, em verdade, mantém um poderoso
aparato financeiro e político, capaz de influenciar até mesmo nos destinos
administrativos das mais diversas nações onde atua. Essa é a verdadeira razão
porque tantos empresários e figuras influentes do meio social a procuram.
Os maçons que estão dentro das igrejas não querem admitir que
a mesma seja condenada pela Bíblia e por isso julgam poder ser maçom sem nenhum
pecado. Para lhes mostrar e demonstrar o seu erro há dois caminhos:
A Bíblia;
A análise da própria Maçonaria
Aspectos históricos da Maçonaria
Maçom ou franco maçom: pedreiro.
Início oficial em 24 de junho de 1717, em Londres,
Inglaterra.
Fundadores: (pasmem) dois pastores - James Anderson
(anglicano) e Jean Theophile Desaguiliers (huguenote).
Uma sociedade de beneficência ou uma organização religiosa?
A Maçonaria alega ser uma sociedade secreta não religião,
todavia possui templos, pratica ritos, orações, castigos/recompensas.
Nota-se a presença do ocultismo na maçonaria: cabala,
numerologia, astrologia, mitologia (Dt 4:19; 18:9-12).
A Maçonaria é uma religião ecumênica, posto que aceita
pessoas de todas as crenças (Gn 4:3-7; Am 3:3).
Ensinos religiosos
1. O uso da Bíblia
As três grandes luzes; a da Bíblia, a do esquadro e a do
compasso.
A Bíblia como símbolo da vontade de Deus e objeto de decoração
da loja.
A Bíblia ao lado de livros pagãos: Alcorão, Vedas, Tripitaka,
Livro de Mórmon (2 Tm 3:16; I Ts 2:13).
O uso da Cabala na interpretação da Bíblia.
Cabala: interpretação oculta que os rabinos davam à Bíblia (2
Co 11:3; Pv 30:5-6).
2. O G.A.D.U. - quem é ele?
G.A.D.U. designa qualquer deus (Tg 2:19)
O exemplo eclético de Salomão (I Re 11:5-7)
O nome secreto no Rito Real Arco de Iorque (Jahbulom)
Jah: Jeová
Bul: Baal Peor
Om: o deus sol dos egípcios ou Osíris
Refutação: Isaías 42:8 / Salmos 115:3-4
3. JESUS CRISTO
Um fundador de religião igual a Krishna, Maomé, Pitágoras,
etc.
Pregou a mensagem da verdade única: todos somos filhos de
Deus e Deus é o Pai de todos
Seu nome é eliminado nas orações e leituras das Escrituras na
loja (Ex.: I Pe 2:5; II Ts 3:6; 3:12)
É proibida toda discussão sobre ele nas atividades da loja.
Refutação:
Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem (Jo 1:1;14; Is.
7:14; Mt 1:21-23)
O próprio Jesus ensinou que devemos orar em seu nome (Jo
14:13,14)
A maçonaria se envergonha do nome de Jesus. Este nos mandou
pregar o Evangelho e todas as pessoas e disse que se alguém se envergonhar
dele, ele também se envergonhará de tal pessoa (Mt 28:19; Mc 16:15; Mt
10:32,33)
4. A Ceia Mística
Realizada na quinta-feira da semana santa
Participantes: os "irmãos" de 18º a 33º grau
Forma da sua realização:
Palavras proferidas : "Comei e dai de comer aos que tem
fome" e "bebei e dai de beber aos que tem sede".
Refutação: Mt 26:26-28; I Co 11:23-26.
5. Salvação pelas obras
Objetivo da maçonaria: "Cavar masmorras ao vício e
levantar templos à virtude".
O profano e a cerimônia de iniciação.
O uso do avental e seus significados (pureza de vida e conduta,
de coração e consciência)
Refutação: Ef 2:8-9; Rm 3:23-24; 11:6; Gl 5:4; cf. Rm 10:1-3.
Práticas abomináveis
1. O juramento
Os bodes evangélicos, mééé!!!
Os bodes evangélicos, mééé!!!
Objeções a esse
juramento
O juramento é proibido por Jesus (Mt 5:30; confira Tg 5:12).
Nosso corpo pertence a Deus e não pode ser entregue a uma
sociedade secreta de caráter mundano (I Co 6:19-20)
Esse juramento estabelece uma sociedade/fraternidade
indissolúvel de crentes com fiéis (II Co 6:14-17)
Até mesmo no Antigo Testamento já se proibia a promessa de
guardar segredos que ainda se ignora (Lv 5:4)
2. Blasfêmia:
Os maçons apropriam-se em seus rituais de títulos e ofícios
que pertencem exclusivamente a Deus: Eu sou o que sou, Emanuel, Jeová e Adonai.
Trata-se, evidentemente, de blasfêmia, que a Palavra de Deus
condena (Êx 20:7).
3. Os Landmarks
São considerados como as antigas leis que regem a Maçonaria
universal, três deles são fundamentais:
1. A paternidade universal de Deus.
2. A fraternidade universal dos homens.
3. A crença na imortalidade da alma.
Refutação:
A Bíblia ensina que Deus criou todas as criaturas (Gn
1:26;27), porém afirma que o privilégio de ser seu filho é reservado apenas que
aceitam a Jesus Cristo como Salvador (Jo 1:12; Gl 4:4-6; Rm 8:14-16).
Considerações Finais
Não é possível ser cristão e maçom ao mesmo tempo. Trevas e
luz não se compatibilizam e quem pertence à Maçonaria está ligado á igreja
apenas nominalmente, pois em espírito já vive sob as malhas da apostasia.
Alguns tentam fazer uso do argumento de que no princípio da
obra evangélica no Brasil, a maçonaria apoiou mediante sua força política
econômica, a implantação de alguns grupos protestantes, como os batistas e os
presbiterianos no país. Esse apoio ajudou os pioneiros protestantes a
conquistarem um espaço numa cultura predominantemente romanista. Significa
isto, entretanto, que o apoio da maçonaria teria sido indispensável ao sucesso
das igrejas protestantes, ou poderia Deus ter usado outros meios como seus
instrumentos? A Bíblia está repleta de exemplos de como Deus utilizou pessoas
incrédulas para o cumprimento de seus propósitos em relação ao seu povo. (Is
45:1-4; Jr 25:9; 27:6-8).
Aqueles que amam a sã doutrina e militam pela causa que
combate a invasão herética nos recintos da fé, não podem jamais e sob qualquer
argumento, crer ou ensinar de outra maneira.
Que Deus nos abençoe, em Nome de Jesus.
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