Em 2012, o portal Gospel Prime divulgou que estava sendo
lançada nos Estados Unidos a primeira “Bíblia Gay”. Chamada de “Bíblia Rainha
James”, fazia uma provocação à versão mais conhecida da língua Inglesa, chamada
de “rei James” por ter sido autorizada por esse monarca.
Segundo o grupo responsável pela sua edição, “A Bíblia Rainha
James resolve quaisquer interpretações homofóbicas da Bíblia, mesmo assim
sabemos que a Bíblia ainda está cheia de contradições”.
O website que promoveu a publicação dessa versão explicou:
“Não há Bíblia perfeita. Esta também não é. Nós queríamos fazer um livro cheio
da palavra de Deus, que ninguém poderia usar para condenar incorretamente os
filhos de Deus que nasceram LGBT, e conseguimos. ”
Seus autores fazem várias ponderações sobre as dificuldades
de tradução de termos como “sodomita” e “abominação”. Afirmam ainda que a
palavra “homossexual” não foi colocada no livro sagrado até 1946 e que esse
termo não existe em nenhum verso dos manuscritos originais. Essa nova versão é
supostamente “mais pura”.
Segundo a Revista Veja, em 2015 chega ao Brasil a primeira
edição “inclusiva”. O diferencial são os comentários bíblicos pró-LGBT. A
iniciativa é do “pastor” Marvel Souza, que passou dois anos esperando o aval da
SBB para publicar sua versão. Responsável pela igreja inclusiva “Cidade de
Refúgio” no Distrito Federal, Marvel está ligado ao ministério da missionária
ex-ex-gay Lanna Holder.
Marvel Souza , idealizador da "Bíblia graça sobre
graça"
A iniciativa do pastor Marvel é inédita. Na obra, o pastor
afirma que trará uma nova visão das Escrituras – ou seja, gay. “Teremos um
olhar especial para os homoafetivos, mas também para negros e toda sorte de
excluídos”, explica. Com o nome de “Bíblia Graça sobre Graça”, deverá estar nas
livrarias de todo país a partir do mês que vem (Fonte: GOSPEL PRIME)
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