Se você ainda não se deu
conta do motivo por trás da ideologia de gênero e educação sexual que está se
tentando introduzir nas escolas, desde as séries iniciais, leia este artigo e
fique estupefato:
O que se pretende com isso é
expor as crianças ao mais devastador narcótico já inventado pelo ser humano: a
pornografia. Inclusive, esse narcótico virtual não é apenas extremamente
viciante, danoso e remodelador (deformador) do cérebro daquele que se expõe ou
a ele é exposto, mas seus efeitos são praticamente permanentes pela
incapacidade que o cérebro tem de expulsá-lo!
Pais, professores,
educadores cristãos e líderes envolvidos com crianças, jovens e adolescentes
das mais variadas faixas etárias devem ficar cientes dos males potenciais que a
pornografia causa no ser humano a nível cerebral, tal qual outra droga
qualquer, como a nicotina (cigarro), álccol, cocaína, heroína ou crack, só que
mais viciante e persistente.
E, o que é pior, protegida e
promovida por leis.
A pergunta que se faz é:
como se pode combater uma droga que está tão disseminada na sociedade,
disponível para praticamente qualquer pessoa, a qualquer tempo e que dispõe de
proteção legal?
Agora perceba que a
feitiçaria que a Bíblia condena, tal como está em Apocalipse 18.23, abaixo, tem
uma raiz bem interessante:
E luz de candeia não mais
luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os
teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram
enganadas pelas tuas feitiçarias.
Apocalipse 18:23
Sim, a palavra φαρμακεία, em grego, é traduzida por
feitiçaria, que além de significar administração de medicamentos, refere-se a
práticas mágicas e ocultismo, conforme a referência do dicionário Strong's
Greek: 5331. Os feiticeiros, então, eram aqueles que lidavam e adminsitravam
poções mágicas (lembra dos caldeirões das feiticeiras) dos filmes?
Logo, enfeitiçar é também
drogar, administrar drogas para manipular as pessoas, e nessa definição podemos
incluir os atuais TRAFICANTES DE DROGAS. Então, viciar pessoas na pornografia
desde cedo significa criar um exército de pessoas que, no futuro, vão exercer
cargos estratégicos, atuar em diversas áreas, assumir posições políticas e que
poderão ser, de algum modo, manipuláveis e controláveis.
E, pior ainda, muitos que
ficaram expostos a esse tipo de influência não o sabem e não admitem que possam
estar sob algum tipo de controle ou influência, mas que agem, de algum modo,
para agradar àqueles que estão por trás dessa iniciativa.
Percebeu o grau de controle
que se pode ter assim? E que estamos prestes a ver os piores efeitos possíveis
que essa política alcançará com a abrangência dos serviços de internet rápida e
os avanços da pornografia imersiva (a ser experimentada em 3-D, ou seja, em 3ª
Dimensão).
E mais: ninguém estará imune
a ela. Ninguém.
Em outro post traremos a
tradução do artigo "The Social Xosts of Pornografy" (O custos sociais
da pornografia), onde são discutidos os impactos na vida social em vários
níveis.
Um novo narcótico
Outro dia, eu ouvi um cara
dizer que Starbucks era ''o maior comerciante de drogas dos Estados Unidos.''
Sendo um culpado daquela espécie de "traficante", eu vou me recusar a
discutir os méritos de tal acusação.
Mas e se eu falei para você
que a internet é a maior comerciante de drogas nos Estados Unidos?''
Um corpo crescente de
pesquisa apoia tal afirmação no que se refere a um novo "narcótico":
a pornografia na internet. A Pesquisa nacional em Uso de Drogas e Saúde estimou
que em 2008 existiam 1.9 milhões de usuários de cocaína.
De acordo com a Agência de
Inteligência Central, existem estimados 2 milhões de usuários de heroína nos
Estados Unidos, com cerca de 600.000 a 800.000 considerados viciados crônicos.
Compare estes números aos 40 milhões de usuários regulares de pornografia
online na América.
Pesquisas neurológicas tem
revelado que o efeito da pornografia na internet no cérebro humano é tão
potente - se não mais - quanto substâncias químicas que causam dependência como
cocaína ou heroína.
Em uma declaração antes do
Congresso, o Dr. Jeffrey Satinover, um psiquiatra, psicanalista, física e ex
Membro da Psiquiatria em Yale, alertou:
Com o advento do computador,
o sistema de entrega para esse estímulo de dependência [pornografia na
internet] tem se tornado quase livre de resistência.
É como se nós imaginássemos
uma forma de heroína 100 vezes mais potente do que antes, usada na privacidade
da sua própria casa e injetada diretamente no cérebro através dos olhos. Está
disponível agora em quantidade ilimitada por uma rede de distribuição
autorreplicante, glorificada como arte e protegida pela Constituição.
Embora a pornografia, de uma
forma ou de outra, tenha [sempre] estado presente na história humana, seu
conteúdo e a maneira que as pessoas a acessam e a consomem tem mudado
drasticamente nas últimas décadas com o advento da internet e as tecnologias
relacionadas.
Há três razões principais
por que a pornografia na internet é radicalmente diferente das formas
anteriores:
sua (1) frugalidade (K.
Doran, professor assistente de Economia na Universidade de Notre Dame, estima
que 80% a 90% dos usuários de pornografia visualiza o conteúdo gratuito
on-line);
(2) acessibilidade (24/7 de
acesso em qualquer lugar com uma conexão à internet) e, o mais importante;
(3) o anonimato.
Esses três fatores
combinados com a descrição experimental de pornografia na internet com pessoas
reais realizando atos sexuais reais enquanto o espectador observa criou um
potente narcótico, no sentido mais literal.
No entanto, muitos
argumentam que a pornografia é apenas "discurso", uma forma de
"expressão" sexual que deve ser protegida como um direito
constitucional sob a Primeira Emenda.
A questão dos direitos da
Primeira Emenda é, inegavelmente, o obstáculo final para esclarecer a partir de
um ponto de vista legal, e eu assumo essa pergunta no ensaio de amanhã do
Discurso Público.
Hoje eu começo a minha
análise a partir de uma perspectiva científica, porque os achados neurológicos
recentes têm exposto a pornografia da internet como sendo algo muito, muito
mais do que mero "discurso".
Pornografia na Internet: O
Novo Narcótico
Embora o termo
"dependência de drogas" tipicamente seja reservado para substâncias
químicas ingeridas fisicamente (ou inaladas ou injetadas) no corpo, a
pornografia na Internet - consumida através dos olhos, afeta quimicamente e
fisicamente o cérebro de um modo semelhante às substâncias químicas
ilegais.
William M. Struthers,
professor de psicologia na Wheaton College, explica em seu livro Wired for
Intimacy: How Pornography Hijacks the Male Brain que a pornografia funciona
"através do mesmo circuito neural, tem os mesmos efeitos no que diz
respeito à tolerância e à abstinência, e tem todas as demais evidências de um
vício."
Isso ocorre porque as mesmas
partes do cérebro reagem tanto às substâncias ilegais como à excitação
sexual. Dopamina, a substância química
provocada pela excitação sexual e pelo orgasmo, é a mesma substância química
que desencadeia as ligações de dependência no cérebro.
Como Donald L. Hilton Jr.,
MD, um neurocirurgião e professor clínico associado de neurocirurgia da
Universidade de Texas, observa:
A pornografia é um feromônio
visual, uma poderosa droga cerebral de 100 bilhões de dólares anuais que está
mudando a sexualidade ainda mais rapidamente através da ciber-aceleração da
Internet. Ela é
"desorientadora" e "perturbadora da comunicação no pré-encontro
entre os sexos por estragar o clima."
Pense no cérebro como uma
floresta onde trilhas são usadas por excursionistas que caminham pelo mesmo
caminho repetidamente, dia após dia. A exposição a imagens pornográficas cria
trilhas neurais semelhantes que, ao longo do tempo, tornam-se mais e mais
"bem pavimentadas", conforme elas são repetidamente percorridas a
cada exposição à pornografia.
Essas rotas neurológicas
eventualmente tornam-se a via principal na rede do cérebro por onde as
interações sexuais são trilhadas. Assim, um usuário de pornografia "criou
inconscientemente um circuito neurológico" que torna sua perspectiva padrão
para questões sexuais regida pelas normas e expectativas da pornografia.
Essas "trilhas
cerebrais" são possíveis de serem iniciadas e "pavimentadas"
devido à plasticidade do tecido cerebral.
Norman Doidge, MD - um psiquiatra, psicanalista, e autor do New York Times
e do best-seller internacional, O Cérebro Que Muda A Si Mesmo - explora o
impacto da neuroplasticidade na atração sexual em um ensaio no [artigo] Os
Custos Sociais da Pornografia.
Doidge observa que o tecido
do cérebro envolvido com preferências sexuais (ou seja, o que "nos deixa
ligados") é especialmente maleável. Assim, estímulos externos - como
imagens pornográficas - que ligam coisas previamente não relacionadas (por
exemplo, tortura física e excitação sexual) podem afetar neurônios previamente não
relacionadas no cérebro para aprender a "inflamar" juntamente para
que, da próxima vez, a tortura física possa realmente provocar a excitação
sexual no cérebro.
Este disparo conjunto de
neurônios cria "ligações" ou associações que resultam em novos e
poderosos caminhos do cérebro que permanecem mesmo depois que os estímulos
externos instigantes são retirados.
À luz da nova ciência do
cérebro, a influente comunidade científica (American Society of Addiction
Medicine), que costumava acreditar que o vício era primariamente um
comportamento, recentemente redefiniu "vício" como uma doença
essencialmente cerebral girando em torno do sistema de recompensas
neurológicas.
A poderosa força da
pornografia na Internet sobre o sistema de recompensa neurológico claramente a
coloca dentro desta nova definição de "vício".
Alguns poderão argumentar
que muitas substâncias e atividades, tais como TV, comida, compras, etc. podem
causar - a formação de dependência química no cérebro, mas nós certamente não
queremos que o governo regulamente o quanto assistimos TV, o quanto compramos,
ou o quanto comemos.
Enquanto há uma abundância
de pessoas com dependência televisiva, de comida e de compras, o Dr. Hilton
argumenta que imagens sexuais são "singulares entre as recompensas
naturais" porque as recompensas sexuais, diferentemente de alimentos ou
outras recompensas naturais, causam "mudanças persistentes na plasticidade
sináptica."
Em outras palavras, a
pornografia na internet faz mais do que simplesmente cravar o nível de dopamina
no cérebro para uma sensação de prazer. Ela literalmente muda a matéria física
no cérebro de modo que novos caminhos neurológicos requeiram material
pornográfico a fim de desencadear a sensação de recompensa desejada.
Então como é que a
pornografia na internet se compara a substâncias químicas ilegais que causam
dependência tais como cocaína ou heroína? A cocaína é considerada um
estimulante que aumenta os níveis de dopamina no cérebro.
A dopamina é o principal
neurotransmissor que a maioria das substâncias viciantes libera, uma vez que
provoca uma "subida" e um desejo subsequente por uma repetição dessa
elevação, em vez de um sentimento de satisfação subsequente por meio de
endorfinas. A heroína, por outro lado, é um opiáceo, que possui um efeito
relaxante.
Ambas as drogas desencadeiam
tolerância química, que requer uma quantidades maiores da droga a serem
utilizadas a cada vez para se obter a mesma intensidade de efeito.
A pornografia, tanto pela
excitação (o efeito "elevação" da dopamina) e causando um orgasmo (o
efeito "relaxante" dos opiáceos), é um tipo de polidroga* que aciona
ambos os tipos de produtos químicos que causam dependência no cérebro de uma
tacada só, realçando sua propensão viciante bem como o seu poder de instigar um
padrão de tolerância cada vez maior.
A tolerância no caso da
pornografia não necessariamente requer maior quantidade de pornografia, e sim
novo conteúdo pornográfico como atos sexuais proibidos, pornografia infantil ou
pornografia sadomasoquista.
A excitação sexual é o
resultado de picos de testosterona, dopamina e norepinefrina, ao passo que a
transcendência e a euforia experimentada durante o orgasmo estão relacionadas
com a liberação de opiáceos endógenos.
Enquanto a pornografia ativa
o sistema de desejo* por meio de dopamina, um orgasmo causado pela pornografia
não libera endorfinas, que são os produtos químicos que fazem com que nos
sintamos saciados.
Em contrapartida, as
endorfinas são liberadas após um orgasmo obtido em relações sexuais com um ser
humano real. Esta ausência de satisfação, combinada com a plasticidade
competitiva do cérebro, faz com que o cérebro exija cada vez mais novas e
excitantes imagens para obter o mesmo resultado químico de antes.
Enquanto os efeitos
viciantes da pornografia na internet são semelhantes a uma combinação de
substâncias que causam dependência química, os efeitos da pornografia na
internet vão além daqueles [causados pelas] substâncias químicas.
Por exemplo, "neurônios-espelho"
no cérebro nos permitem aprender observando um comportamento e copiando-o.
O professor Struthers
escreve que, por causa dos neurônios-espelho, "Assistir um [vídeo]
pornográfico cria uma experiência neurológica na qual uma pessoa participa
substitutivamente daquilo que ela está assistindo."
Essa dependência
exclusivamente interativa é ativada pela combinação de estímulos em ambas as
partes do cérebro e do corpo; nas palavras de Struthers, usar pornografia
"envolve o sistema visual (assistir pornografia), o sistema motor
(masturbar-se), o sistema sensorial (estimulação genital), os efeitos
neurológicos da excitação e o orgasmo (euforia sexual por meio de opiáceos
químicos como a dependência em dopamina no núcleo accumbens e a redução da
sensação de medo na amígdala)".
Outro aspecto do vício em
pornografia que supera as características viciantes e nocivas do abuso de
substância química é sua permanência. Enquanto as substâncias podem ser
metabolizadas e expulsas do corpo, as imagens pornográficas não podem ser
metabolizadas e expulsas do cérebro, porque as imagens pornográficas são
armazenadas na memória cerebral.
Embora os viciados em
entorpecentes possam causar danos permanentes a seus corpos e cérebros pelo uso
de drogas, a própria droga não permanece no corpo após ser metabolizada e
expulsa do corpo. Mas com a pornografia, não há prazo de abstinência que possa
apagar os "rolos" de imagens pornográficas no cérebro que podem
continuar a alimentar o ciclo viciante.
Em suma, a pesquisa do
cérebro confirma o fato crítico de que a pornografia é um sistema de
distribuição de droga que tem um efeito distinto e poderoso sobre o cérebro
humano e o sistema nervoso.
Muito mais semelhante à
cocaína do que a livros ou discursos públicos, a pornografia na internet não é
o tipo de "expressão" que a Primeira Emenda foi concebida para
proteger da censura do governo, como eu vou argumentar amanhã. Aqueles que leem
livros ou ouvem idéias podem usar suas mentes conscientes para refletir por meio
das afirmações e informações.
Mas, como o dr. Doidge
coloca, "Aqueles que usam [pornografia] não têm nenhuma noção sobre a
extensão em que seus cérebros são reformulados por ela." Na verdade, eles não têm idéia de que a
pornografia está desenhando "novos mapas em seus cérebros."
Morgan Bennett é um candidato do JD em Pepperdine
University School of Law.
Fonte do original: The Public Discourse - The New
Narcotic
Tradução colaborativa:
Duolingo
Fonte/reprodução: www.ubeblogs.net
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