Israel revida bombardeio de grupo ligado ao Estado Islâmico
EUA pedem calma a israelenses e palestinos.
por Jarbas Aragão/prime gospel
Durante as últimas semanas cresceu muito o clima de guerra
entre israelenses e palestinos. Primeiramente foram ataques individuais a
judeus e turistas que visitavam o Monte do Templo.
O governo de Israel acabou coibindo os militantes palestinos
e mulheres que tentavam diariamente impedir o acesso ao local de “não
muçulmanos”. Poucos dias depois, ataques contra a polícia israelense resultaram
em um princípio de incêndio nas mesquitas de Al Aqsa.
Uma vez que o local onde ficam o que os muçulmanos chamam de
“Nobre Santuário” oficialmente permanece sob o domínio da Jordânia, as reações
foram imediatas.
O rei jordaniano Abdullah II afirmou que a ação é uma ameaça
à paz no Oriente Médio. Por sua vez, o rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdul
Aziz, condenou o que chama de “violação dos locais sagrados dos
muçulmanos”. O presidente egípcio, Abdel
Fatah al Sissi, quase imediatamente fez coro, criticando a ação israelense.
Essas críticas e ameaças veladas remetem os judeus à Guerra
de 1967 ou Guerra dos seis dias, quando Israel foi atacado pela coalizão
formada por Jordânia, Egito, Síria e Iraque.
No momento, Síria e Iraque estão, em parte, dominados pelo
Estado Islâmico, grupo extremista que tem ameaçado constantemente atacar
Israel. Em julho fez seus primeiros bombardeios a partir do Egito.
O líder do Hamas, Fathi Hamad, disse ontem, em um comício que
seu grupo não tem comprometimento com a trégua feita com Israel em 2014. “O
Hamas libertará a Mesquita de al Aqsa daqui, no máximo, três anos”.
Enquanto o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, pedia
calma a israelenses, a violência atingiu um novo patamar nos últimos dois dias.
Na noite de sexta, a Jihad Islâmica, grupo palestino aliado do Estado Islâmico
em Gaza lançou foguetes contra a região sul de Israel.
Neste sábado (19), Israel revidou com ataques aéreos na Faixa
de Gaza, tendo como alvo locais estratégicos de terroristas da Jihad Islâmica,
e não deixou pessoas feridas. Com
informações de Jerusalém Post
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