Os observadores do Vaticano sabem
há algum tempo que Roma está trabalhando para expandir substancialmente seu
controle sobre os eventos mundiais e estabelecer um domínio global, seja de
forma irrestrita, ou em parceria com outras forças que participam no jogo do
poder intercontinental. Até agora, seus objetivos e ambições foram estruturados
em termos vagos e linguagem típica do Vaticano. Entretanto, para o católico
romano mediano, a filosofia social e política do Vaticano parece ser
simplesmente uma mistura curiosa de aspirações benevolentes e uma teologia não
bem definida, sem implicações tangíveis para o mundo real. Em grande parte ele
não vê sua igreja como uma grande participante no jogo de poder global, ou uma
ameaça potencial para a democracia e para as liberdades. Afinal, quem pode
questionar as constantes referências à necessidade de promover o "bem
comum" e um mundo melhor para todos?
Muitos livros excelentes lidam
com as verdadeiras ambições globais da Igreja Católica Romana e, mais
especificamente, a elite poderosa que a está usando para seus próprios propósitos.
Alguns desses autores também destacam os princípios patentemente marxistas que
fundamentam sua agenda sócio-econômica. Por exemplo, Ecclesiastical Megalomania
(Megalomania Eclesiástica, 1999), de John Robbins, é leitura essencial para
qualquer católico romano que esteja verdadeiramente preocupado com a direção
perturbadora que sua igreja está seguindo.
A NOVA RELIGIÃO MUNDIAL
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